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Retomada dos setores deve demorar 1 ano após vacinação

em Mercado
sexta-feira, 28 de maio de 2021

A KPMG realizou uma pesquisa com empresários de oito setores da economia brasileira em11 estados sobre o impacto da covid-19 nos negócios. O relatório apontou que, para 74,5% dos entrevistados, ainda serão necessários de seis meses a um ano após o início da vacinação de combate à covid-19 para que o segmento em que a empresa atua volte a operar normalmente.

Já outros 23,6% disseram que esse período deve ser de dois a cinco anos e apenas 1,8% acham que a empresa não voltará mais a operar normalmente.
Quando questionados sobre as mudanças na indústria em que a empresa atua um ano do início do lockdown no país, 34,5% alegaram que a organização teve redução de receita e lucro. Apenas 21,82 afirmaram que houve um aumento nesses índices.

Já 20% afirmaram que a empresa não sofreu impacto e conseguiu manter a receita. Para 12,7%, houve uma redução de vagas em emprego e de custos e redução de custos para 10,9%. “O estudo apontou que temos um cenário de negócio diferente de um ano atrás. Agora, e com a perspectiva de vacinação da população, a maioria dos empresários prevê uma perspectiva de retorno das atividades econômicas no médio prazo e apenas uma pequena parcela não acredita que isso vá acontecer.

É um sinal de melhora do ambiente de negócios no país”, analisa o sócio de clientes e mercados da KPMG no Brasil e América do Sul, Jean Paraskevopoulos.
Quase 85,5% dos entrevistados disseram que estão otimistas com relação à retomada dos negócios, depois do início da vacinação.

Com relação ao impacto do anúncio feito pelas autoridades de saúde sobre novas cepas do coronavírus em circulação no país no plano de retomada dos negócios, os empresários também se mostraram confiantes: 70,9% disseram que vão manter o mesmo plano de retomada enquanto apenas 29,09% afirmaram que repensarão o assunto.

Cerca de 48% deles declaram ainda que o início da vacinação não alterou o plano de negócios da empresa que eles lideram e nem os prazos e projetos sofreram alterações. Houve alteração nesse sentido apenas para 20% dos empresários. A pesquisa nacional foi realizada em março com 55 empresários brasileiros (AI/KPMG)