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Pequenos negócios precisaram se adaptar nos tempos de crise

em Mercado
quinta-feira, 30 de abril de 2020

Desde o início da crise, o Sebrae vem mapeando as principais questões envolvendo as micro e pequenas empresas. A instituição constatou que 28% das empresas pesquisadas precisaram se adaptar à nova realidade e mudaram a forma de funcionamento. Esse é o resultado da nova pesquisa “Impacto do Coronavírus nos Pequenos Negócios do Rio de Janeiro”, que aborda os impactos no faturamento dos pequenos negócios.

Dos 28% que mudaram seu funcionamento, 49% optaram pela redução no horário de trabalho, 42% passaram para entregas delivery ou online, 18% começaram a trabalhar de home office, 11% adotaram rodízio de funcionários e 5% usaram o drive thru. Essas medidas contribuíram para que 3% das empresas registrassem aumento médio de 30% no volume de vendas. O levantamento ouviu 396 empreendedores, entre os dias 3 e 7 de abril, dos seguintes segmentos: agropecuária, indústria, comércio e serviços.

Durante a pesquisa, os empresários relataram preocupação com o momento atual. Levando em conta a situação, o estudo apontou que o empresariado brasileiro acredita que a economia vai ser retomada em 10 meses. Já no Rio de Janeiro essa expectativa vai se estabilizar em 11 meses. Para minimizar os impactos da crise, as empresas setoriais adotaram diversos modelos para se adaptar às restrições impostas pelo novo coronavírus.

Dos setores pesquisados, os números das empresas do comércio e de serviços reforçam a necessidade de se adaptar ao momento. No setor de comércio, 29% das empresas mudaram sua forma de funcionar; 44% funcionam apenas com delivery ou vendas online; 37% das empresas adotaram horário reduzido. Já no setor de serviços, 25% das empresas adotaram novas estratégias de funcionamento; 29% migraram para o teletrabalho; 42% optaram pelo horário reduzido (AI/Sebrae).