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O impacto do setor de implementos rodoviários na economia

em Mercado
segunda-feira, 01 de julho de 2024

Manuel Bernardo (*)

O desempenho da economia brasileira está atrelado a uma série de variáveis. Uma delas é o transporte, principalmente o de carga, que movimenta a comercialização de produtos e matéria-prima.

Neste cenário, o uso de veículos pesados e implementos rodoviários, são peças fundamentais para que o crescimento econômico seja uma realidade. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a expectativa é que a economia brasileira cresça 1,9% neste ano, número acima da estimativa oficial que foi de 1,8%, e o setor de transporte terá forte influência neste cenário.

Já o Produto Interno Bruto (PIB) do transporte cresceu 2,6% em 2023, no comparativo a 2022. A elevação demonstra como o segmento tem apresentado bons resultados e interferido positivamente na conjuntura macroeconômica.

Seguindo a mesma linha de desempenho e reforçando o aquecimento do setor, o emplacamento de implementos rodoviários registrou elevação de 2,63% em 2024, de acordo com dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (ANFIR). Entre janeiro e abril deste ano foram emplacados mais de 30 mil produtos.

Para que o ramo de veículos pesa dos continue em ascensão é necessário que o acesso aos implementos pelas empresas e empreendedores seja facilitado, de forma que a demanda de mercado seja suprida. Atualmente, com a taxa Selic ainda elevada, alternativas como o consórcio, por exemplo, se tornam uma ferramenta vantajosa para a aquisição e renovação de frotas.

Isso porque, a modalidade financeira é isenta de juros e oferece crédito a preços mais baixos, além de proporcionar a opção de pagamento de parcelas reduzidas. Com isso, o consorciado consegue adquirir o bem sem precisar recorrer ao financiamento ou a empréstimos, que encareceriam o produto.

Os dados da Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios (ABAC) apontam para um crescimento de 7,7% nas cotas comercializadas no segmento de veículos pesados, em abril deste ano, se comparado com o mês anterior. No período, foram vendidas mais de 19 mil cotas e comercializados mais de R$ 3 bilhões em créditos.

As informações da ABAC reforçam como o segmento acompanha o crescimento econômico e como a modalidade tem sido uma ferramenta capaz de alavancar o mercado de transporte, principalmente. As expectativas são de que 2024 seja um ano positivo economicamente, entretanto, alguns fatores podem interferir no processo, como por exemplo, os juros altos.

Assim, o consórcio, por não cobrar juros, é capaz de manter o poder de compra sem onerar o consumidor com taxas abusivas e conferir estabilidade ao setor. O aumento da procura pela modalidade, conforme apontado, é um indicativo de que ela continuará sendo vista como um meio de compra viável pelos brasileiros e, assim, irá fomentar cada vez mais as engrenagens da economia.

(*) – É gerente comercial do Consórcio Librelato (https://www.librelatoconsorcio.com.br).