Atuando como verificador de resultados da logística reversa de embalagens no Brasil, a Central de Custódia registrou a marca de mais de 1,8 milhão de toneladas verificadas de embalagens pós-consumo retornadas ao ciclo produtivo desde 2021. No balanço, que analisa dados desde 2021, é possível observar a evolução da logística reversa de embalagens no Brasil.
Em quantidade de massa recuperada verificada pela empresa observa-se um crescimento significativo: em 2021 foram registradas cerca de 156 mil toneladas; em 2022 mais de 600 mil; já em 2023 a empresa contabilizou mais de 1 milhão de toneladas. Outro dado relevante mostra o aumento de entidades gestoras credenciadas no sistema de verificação independente de resultados.
Em 2021 eram 5 entidades ativas; em 2022 o sistema contava com 25; e, em 2023, 38 entidades foram registradas no sistema, resultando em 46 entidades gestoras cadastradas pela Central de Custódia. O crescimento da participação de municípios também é observado. A plataforma da empresa conta atualmente com 569 municípios nos 26 estados brasileiro, sendo que em 2021 estavam cadastrados 189, em 2022, 383 e em 2023, 529 municípios.
“No Brasil, estamos avançando de forma muito positiva na rastreabilidade das informações relacionadas à logística reversa de embalagens. Inclusive o verificador independente de resultados foi regulamentado em nível federal e de Decretos Estaduais, o que torna o case brasileiro um destaque na logística reversa de embalagens no mundo”, afirma Fernando Bernardes, Diretor de Operações da Central de Custódia.
No montante de massa recuperada, destaca-se a quantidade de 787 mil toneladas de materiais de papel, seguida por 464 mil toneladas de plástico que foram reintegrados ao ciclo produtivo, e evitados de contaminarem mares e oceanos. O metal e o vidro também possuem números relevantes de massa recuperada, sendo 236 mil e 232 mil toneladas respectivamente.
Os resultados contabilizados incluem a verificação de 152.724 notas fiscais analisadas, considerando apenas o ano de 2023, custos na ordem de R$ 4 milhões foram evitados em resultados duplicados e inválidos conforme normas do setor. Os dados foram registrados por 1.329 operadores de logística reversa, com destaque para 693 cooperativas e associações de catadores, e por 5.624 receptores de embalagens pós consumo.