A energia solar acaba de atingir a marca histórica de 7 gigawatts (GW) de potência instalada em telhados, fachadas e pequenos terrenos de residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos no Brasil, o que equivale a metade de toda a capacidade da usina hidrelétrica de Itaipu, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
O país possui mais de 611 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade ambiental para mais de 765 mil unidades consumidoras. Desde 2021, foram mais de R$ 35,6 bilhões em novos investimentos, que geraram mais 210 mil empregos acumulados no período, espalhados ao redor de todas as regiões do Brasil.
Embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil continua atrasado no uso da geração própria de energia solar. Dos mais de 88 milhões de consumidores de energia elétrica do País, apenas 0,8% já faz uso do sol para produzir eletricidade, limpa, renovável e competitiva.
A aprovação pelo Congresso do marco legal para a geração própria de energia renovável, proposto pelo Projeto de Lei nº 5.829/2019, fortalecerá a diversificação da matriz elétrica brasileira e a segurança de suprimento elétrico, em tempos de crise hídrica e aumentos na conta de luz.
De autoria do deputado federal Silas Câmara e relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada, garantirá em lei o direito do consumidor de gerar e utilizar a própria eletricidade, a partir de fontes limpas e renováveis. O texto foi aprovado na Câmara em agosto e seguiu para apreciação no plenário do Senado. A expectativa do setor é de que seja votado e sancionado ainda em 2021.
A tecnologia solar fotovoltaica está presente em mais de 5.369 municípios e em todos os estados brasileiros, sendo que os estados líderes em potência instalada são, respectivamente: Minas Gerais (1.304 MW), São Paulo (888 MW), Rio Grande do Sul (849 MW), Mato Grosso (534 MW) e Paraná (383 MW).
“A energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento econômico e ambiental do País, sobretudo neste momento, para ajudar na recuperação da economia após a pandemia, já que se trata da fonte renovável que mais gera empregos no mundo”, aponta o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia. – Fonte e mais informações: (www.absolar.org.br).