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Dívidas impactam saúde física e mental: 3 dicas para organizar contas

em Mercado
terça-feira, 03 de setembro de 2024

À medida que os níveis de endividamento aumentam — em julho, mais de 72 milhões de brasileiros tinham dívidas, segundo o Mapa da Inadimplência do Serasa —, é crucial entender como essa carga financeira pode afetar o bem-estar psicológico.

Após atrasar o pagamento de contas, 82% dos inadimplentes tiveram impactos na própria saúde física e mental, segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e do SPC. Ainda segundo o levantamento, 66% alegaram falta de sono, 60% disseram que sentiram menos vontade de sair, 51% apresentaram alterações no apetite e 26% descontaram nas compras impulsivas.

Organizar-se financeiramente, além de ser saudável para o bolso, contribui para a melhora da saúde mental e emocional de toda a família. “Planejamento e organização trazem qualidade de vida e segurança, dois fatores fundamentais para uma mente tranquila.

É importante dominar as próprias finanças e saber lidar com o dinheiro, seja para gastar com inteligência ou programar as despesas”, explica Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal 100% online.

A executiva sugere três atitudes que facilitam a iniciação em uma rotina financeira mais saudável e, consequentemente, mais sossego. Confira:

  • 1 – Anote seus gastos – Anote tudo, desde as despesas recorrentes, como água e luz, até os pedidos esporádicos de delivery. A ação de anotar, seja em uma planilha de gastos ou em um aplicativo de finanças, cria o hábito saudável do registro, essencial para o controle. Assim, você enxerga o tamanho real das despesas e tem mais clareza da situação, identificando onde e como o dinheiro está sendo gasto, se existe desperdício e como contorná-lo.
  • 2 – Reavalie o uso do cartão de crédito – O cartão de crédito traz vantagens, como a possibilidade de parcelar as compras ou ter um prazo maior de pagamento. Mas, quando não é usado com consciência, pode se tornar um grande problema. É importante que o uso do cartão seja inteligente e esteja planejado no orçamento pessoal.

Avalie se vale a pena usá-lo com frequência, pois parcelas podem se acumular com facilidade e fugir do seu controle. Crédito não é renda extra e, se não for usado com cautela, gera dívidas indesejadas”, alerta a especialista.

  • 3 – Estude educação financeira – Hoje, adquirir conhecimentos que possam proporcionar mais qualidade de vida e tranquilidade é acessível e traz benefícios de longo prazo. Manter-se atualizado sobre as melhores práticas de organização financeira faz muita diferença com o tempo.

Saber poupar dinheiro, quais são as formas ideais de utilizar o cartão de crédito e até mesmo quando é o momento de solicitar um empréstimo ou fazer investimentos pode ampliar possibilidades. Aos poucos, essas práticas acabam se tornando hábitos”, finaliza Thaíne. – Fonte: (https://www.simplic.com.br/).