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Confira três dicas para aplicar em criptomoedas

em Mercado
sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

O desmoronamento da FTX e de várias corretoras ligadas a ela no final de 2022 deixou muitos investidores preocupados sobre apostar ou não nas criptomoedas.

Entre os fatores que pesam nessa dúvida estão a volatilidade deste novo mercado e o terreno fértil para golpes elaborados — como foi o caso da exchange americana, que era uma das maiores do mundo –, trazendo o risco de empobrecimento instantâneo.
Confira três dicas para driblar estes perigos e tornar seu investimento em “cryptos” extremamente lucrativo e, até mesmo, seguro.

  1. – Estude o que é melhor para você – Antes de se arriscar, é importante estudar e se familiarizar com o mercado de moedas digitais para entender qual o melhor tipo de aplicação para a sua realidade. Quem traz essa recomendação é Luciana Roberto di Berardini, advogada especialista em Direito do Consumidor e sócia do escritório Berardini Sociedade de Advogados.

“Antes de aplicar o seu dinheiro em ativos, invista em conhecimento. Hoje existem grandes casas de análise que oferecem ótimos cursos”, indica. Evite modismos e promessas arriscadas de enriquecimento rápido. “Esse ramo não é para aventureiros”, completa a profissional.

  1. – Escolha a melhor aplicação e comece devagar – Há diversas maneiras de entrar em moedas digitais: comprando cotas de fundos, negociando-as diretamente com uma corretora, aceitando-as como pagamento em alguma transação ou participando da própria cadeia de mineração – que é a maneira de criação e registro de novas unidades de criptomoedas.

Após estudar, entenda o que faz sentido para a sua realidade, disponibilidade e recursos disponíveis para investimento. “Devido às incertezas deste mercado, não se recomenda investir mais do que 1% dos seus fundos”, aconselha Luciana.

  1. – Fique atento ao armazenamento do seu dinheiro – Após escolher como e quanto dinheiro aplicar, a preocupação do investidor deve estar no armazenamento de suas cryptos.

A advogada e especialista recomenda deixá-las em uma carteira fria, de preferência em uma Hardware Wallet, que é um dispositivo independente, praticamente imune a vírus e malwares, que isola as transações de ameaças externas.

Conhecidas como as “carteiras mais seguras do mercado”, elas garantem que seus ativos não sofram cópias ou furtos, além de permitir o restauro em caso de perdas ou problemas. Há também a possibilidade de deixar as criptos sob gestão das exchanges, mas há sempre o risco de golpes e quebras generalizadas, como foi o caso da FTX. Em novembro de 2022 a empresa e outras 130 afiliadas decretaram falência após acusações de fraude.

“A compra e a venda das suas cryptos precisa ser feita por uma corretora, mas o armazenamento deve ser feito em uma carteira fria, pois se a empresa quebrar você não perderá seus ativos”, indica Luciana. Em casos de violação, é possível responsabilizar a exchange judicialmente e, com a ajuda de profissionais especializados, exigir a devolução dos valores investidos. – Fonte e mais informações: (https://sociedadedeadvogados.com.br/).