A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em definitivo ontem (30), o projeto elaborado pelas bancadas partidárias que aumenta de 18 para 30 o número de cargos comissionados (sem concurso) nos gabinetes dos vereadores. Ao todo, 660 novas vagas poderão ser preenchidas pelos 55 parlamentares a um ano do início da campanha eleitoral. O projeto recebeu 38 votos a favor e 7 contra, e agora segue para a sanção do prefeito Fernando Haddad.
Para não aumentar a verba mensal destinada ao pagamento dos funcionários de cada gabinete, de R$ 130 mil, os vereadores trocaram os 17 cargos de assistentes que seriam criados por 17 cargos de auxiliares. Com isso, o piso salarial a ser pago cai de R$ 2.010 para R$ 950. Além deles, cada parlamentar tem direito a um chefe de gabinete. Segundo o vereador Gilberto Natalini (PV), embora não haja aumento da verba destinada aos gabinetes, a proposta deve elevar entre R$ 5 milhões e R$ 7 milhões os valores gastos pela Câmara com benefícios trabalhistas, como vale refeição e vale transporte (AE).