O Brasil quebrou ontem (7) uma tradição de quase três décadas e se posicionou a favor da manutenção do embargo econômico a Cuba, em uma votação realizada na Assembleia Geral das Nações Unidas.
O posicionamento inédito partiu de uma orientação do presidente Jair Bolsonaro e da tentativa do novo governo brasileiro de se alinhar a Washington contra o regime socialista de Cuba. Desde 1992, a Assembleia da ONU vem aprovando anualmente uma resolução que pede o fim do embargo econômico.
Neste ano, o texto foi aprovado por 187 votos a favor, 3 contras e 2 abstenções. Além do Brasil, votaram pela manutenção do embargo Estados Unidos e Israel. As abstenções foram da Colômbia e da Ucrânia. Na administração de Barack Obama, os EUA passaram a se abster na votação, posição adotada pela primeira vez em 2016 (ANSA).