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Manifestação pacífica foi prejudicada por grupos radicais

em Manchete
quinta-feira, 25 de maio de 2017
Marcos Corrêa/PR

Marcos Corrêa/PR

Ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Sérgio Etchegoyen.

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Sérgio Etchegoyen, disse ontem (25) que a ação dos vândalos, durante o protesto Ocupa Brasília, não condiz com o contingente ‘ordeiro e pacífico’ que iniciou a manifestação. O ato promovido pelas centrais sindicais foi prejudicado por ‘grupos absolutamente radicais’. “Acompanhamos a concentração, a chegada os ônibus e a descida das pessoas em direção ao local da manifestação. Era um enorme contingente pacífico e ordeiro, como acontece nas democracias sadias”, disse Etchegoyen.
“Em determinado momento”, foi identificado que a polícia não dispunha de efetivo e de estrutura suficiente para lidar com a situação e, logo em seguida, a violência foi desencadeada. O ministro informou que às 14h30 foi disparada uma mensagem aos secretários executivos dos ministérios, sugerindo que “dispensassem seus servidores porque ainda havia vias que davam a eles segurança”.
“Rapidamente a situação evoluiu para um confronto, e rapidamente houve violência por parte desses grupos absolutamente radicais e desconectados de qualquer propósito, pelo menos alegado, da manifestação. Eles então passaram às ações de vandalismo e violência, até que se chegasse ao momento culminante em que se ateou fogo no Ministério da Agricultura”, disse Etchegoyen.
Foi nesse momento, que o presidente Temer “aceitou e decidiu pela sugestão de emprego de mais força e mais tropas”, com o objetivo de “preservar as vidas” das pessoas que estavam no interior dos prédios. “Esse foi o gatilho disparador da decisão do emprego das Forças Armadas”.
Segundo Etchegoyen , as Forças Armadas permaneceram nos ministérios durante toda a noite. “A situação se normalizou e, pela manhã, não havia mais razões que fundamentassem a permanência” (ABr).