Ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. |
São Paulo – Em Doha, no Qatar, para mais uma rodada de reuniões com possíveis investidores, o prefeito João Doria afirmou ontem (15), que também pretende conceder os dois planetários localizados nos Parques do Carmo e Ibirapuera. A modelagem do negócio ainda não está fechada, mas a opção pela concessão, e não privatização, é mais acertada, já que ambos os parques serão concedidos à iniciativa privada.
De Doha, Doria voltou a dizer que a concessão dos parques será feita em lotes. Serão definidos parques líderes, como Ibirapuera; Carmo; Aclimação, na região central; Alfredo Volpi e Povo, ambos na zona sul. A partir deles serão separados os lotes com mais cinco parques periféricos para cada. Deste modo, quem vencer o lote terá de assumir os seis do pacote. O objetivo é fazer com que cada parque de maior expressão carregue consigo quatro ou cinco de menor expressão.
O mesmo formato dos parques valerá para os 16 mercados municipais. Os líderes, de acordo com o prefeito, serão o Mercadão, no centro; o da Lapa e o de Pinheiros, ambos na zona oeste. O prefeito também afirmou que, no caso dos mercados, os permissionários atuais serão convidados e incentivados a se tornar microempreendedores para que possam participar dos processos de licitação.
Está nos planos de Doria também vender “dezenas” de prédios e terrenos municipais espalhados pela cidade. A Prefeitura está fazendo um levantamento do que poderá ser negociado com a iniciativa privada. Um dos focos é fazer Parceria Público Privada (PPP) para reforma de prédios do centro, que serão usados como habitação popular ou como sede para secretarias do Município. Doria já está procurando um parceiro, por exemplo, para reformar o Cine Marrocos e usar o imóvel como sede da Secretaria de Cultura (AE).