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“Imprensa livre é fundamental para uma democracia”, afirma Sergio Moro

em Manchete
terça-feira, 16 de abril de 2019
Imprensa temporario

Imprensa temporario

Foto: Divulgação/TV Brasil

Ministro da Justiça, Sergio Moro, concede entrevista a Roseann Kennedy, na TV Brasil.

O ministro da Justiça, Sergio Moro, afirmou que a “imprensa livre é fundamental para uma democracia” e que tem papel essencial num país. Mas observou que “isso não impede que sejam adotadas outras formas de comunicação”. Moro deu as declarações em entrevista à jornalista Roseann Kennedy, na estreia do programa Impressões que foi ao ar ontem, (16), na TV Brasil.
Novato nas redes sociais, Sergio Moro escolheu o Twitter para ter uma comunicação direta com a população, sem a necessidade de intermediadores. Ele estreou neste mês e, em quinze dias, já tem mais de 600 mil seguidores. Percebeu, porém, que as redes sociais, muitas vezes, têm um ambiente belicoso e aconselha: “Tem de tomar um pouco de cuidado. Tem que pensar assim: você falaria para aquela pessoa isso que você está escrevendo na rede social se estivesse frente a frente?”
Com os memes, ele não se incomoda e até sorri das brincadeiras, desde que não sejam de mau gosto. “Aquela pessoa que não consegue rir de si mesmo tem algum problema”. Um dos objetivos do ministro é aproveitar o ambiente virtual para explicar detalhes do pacote anticrime. Moro espera que o pacote seja aprovado até o fim do ano e admitiu a possibilidade de aprimoramento da matéria durante as discussões.
Embora defenda que sua atuação no ministério seja técnica, Moro sabe que agora também precisa fazer articulação política e diz que não há problema nisso. “Não tem nada negativo de ter a necessidade de conversar, de dialogar, de convencer, de ouvir bastante, para implementação dessas políticas públicas. Isso eu acho algo natural”, avaliou o ministro que revelou estar gostando da proatividade no Executivo e que, por hora, não sente saudades do trabalho de magistrado.
Entre as medidas em elaboração está um projeto piloto que será implementado em cinco cidades e deve começar no segundo semestre deste ano. “O melhor policial é um poste de luz. Então você vai numa área degradada e olha, qual é problema ali? Não é simplesmente tirar o criminoso violento da rua. Isso é importante. Mas a gente precisa, também, restaurar áreas que estejam degradadas, pensar em políticas educacionais específicas”, pontuou (ABr).