Ministro da Economia, Paulo Guedes, na cerimônia de posse dos presidentes dos bancos públicos. Foto: Marcelo Camargo/ABr |
Ao empossar ontem (7), no Palácio do Planalto, os novos presidentes do Banco Brasil, Rubem Novaes, do BNDES, Joaquim Levy, e da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a tarefa dos novos dirigentes será “fazer a coisa funcionar direito” e eliminar associações “perversas” como ocorreram nos últimos anos.
Segundo ele, essas associações corromperam a economia brasileira e paralisaram o mercado de crédito. “A Caixa foi vítima de saques e assaltos de recursos públicos”, afirmou. “Falamos do que já aconteceu com o Banco do Brasil que recebeu aumento de capital e mantém mercado de crédito segmentado”, acrescentou. Durante a cerimônia, no Palácio do Planalto, Guedes afirmou que a posse dos novos presidentes dos bancos estatais marca um novo olhar sobre as atividades destas instituições.
“As instituições financeiras são como lubrificantes para o crescimento econômico que depende de crédito”, alertou. Guedes reforçou a mensagem do presidente Jair Bolsonaro, quando, por sua conta pessoal no Twitter, o presidente comemorou a abertura do que classifica como “caixa-preta” das instituições, como o BNDES. Operações danosas feitas no passado por meio desses bancos trouxeram fortes prejuízos para a população.
“Você não pode usar a desculpa que há transações para concentrar o poder. Você desvirtua o funcionamento dessas instituições”, afirmou, ao criticar o uso de regras de crédito para o que chamou de “falcatruas para ajudar amigos que chegam mais perto do poder econômico em Brasília”.