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Aos 70 anos de idade, o magnata Donald Trump tomou posse na sexta-feira (20) como o 45º presidente dos Estados Unidos. Em um discurso de união e protecionismo, o republicano prometeu “reconstruir o país”, “devolvendo o poder ao povo”, e disse que “nunca decepcionará” os cidadãos do país. “Juntos vamos determinar o destino, o caminho, dos EUA e do mundo em muito anos à frente. Vamos enfrentar desafios, teremos dificuldades, mas vamos fazer o que temos que fazer”, prometeu Trump.
Logo no início de seu discurso, Trump agradeceu ao seu antecessor, Barack Obama, que encerra oito anos de mandato com uma aprovação recorde de 60%. “Somos gratos ao presidente Obama e à primeira-dama Michelle Obama no processo de transição. Eles foram magníficos”, admitiu o republicano, antes de começar a criticar as gestões anteriores. “A cerimônia de hoje, no entanto, tem um significado muito especial. Não estamos transferindo um poder de uma administração para outra, ou de um partido para outro, estamos devolvendo o poder para vocês, o povo”, afirmou.
Segundo Trump, nos últimos anos, os políticos norte-americanos “receberam os louros do governo, mas o povo não compartilhava de suas riquezas”. “Os políticos prosperaram, mas o povo não. As vitórias deles não foram de vocês. Embora eles tenham celebrado na capital do nosso país, havia pouco a celebrar pelas famílias que lutavam em nossa terra, em nosso país. Tudo isso muda a partir de agora. Esse momento é de vocês e pertence a vocês. Os Estados Unidos da América são o seu país”, exaltou o magnata.
“O que realmente importa não é que partido controla o governo, mas se o governo é controlado pelo povo. O dia 20 de janeiro de 2017 será lembrado como o dia em que o povo se tornou outra vez o governante do país. Homens e mulheres esquecidos do nosso país não serão mais esquecidos. Todos agora ouvirão vocês”, prometeu. “Os Estados Unidos vão começar a vencer de novo. Vamos trazer de volta nossos empregos, nossas riquezas e os nossos sonhos. Vamos construir novas estradas, aeroportos, túneis e linhas férreas por todo nosso país. Vamos tirar nosso povo do seguro-desemprego e comprar produtos americanos” (ANSA).