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Efetivo militar no Rio para Olimpíadas vai de 18 para 21 mil

em Manchete
quarta-feira, 06 de julho de 2016

Fernando Frazão/ABr

Cerimônia de início da operação integrada de segurança, no Parque Olímpico da Barra.

A pedido do governo do estado do Rio de Janeiro, as Forças Armadas assumirão mais áreas no policiamento ostensivo da cidade durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. O novo planejamento elevou o total de militares que atuarão na cidade de 18 mil para cerca de 21 mil, informaram em coletiva de imprensa os ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Justiça, Alexandre de Moraes.
Os militares atuarão em estações ferroviárias próximas ao Maracanã e ao Complexo Esportivo de Deodoro, em vias expressas como a Linha Vermelha, a Avenida Brasil e a Transolímpica, e no entorno dos aeroportos. Além disso, os militares estarão disponíveis como força de contingência, na segurança de autoridades e atletas, na proteção de estruturas estratégicas de funcionamento da cidade e no combate ao terrorismo.
“Vamos aliviar os órgãos de segurança pública para atuarem no dia a dia do Rio”, disse o Coordenador Geral de Defesa de Área (CGDA), general Fernando Azevedo. As bases militares temporárias construídas para os jogos ficarão em áreas próximas às arenas olímpicas. A maior parte do contingente estará na área de Copacabana, que reúne locais como a Marina da Glória e a Lagoa Rodrigo de Freitas, com cerca de 5,7 mil homens das forças armadas. Em Deodoro, outros 4,7 mil; na Barra, 2,4 mil; e no Maracanã, 1,7 mil. As cidades que receberão os jogos de futebol vão contar com mais 20 mil militares.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou que o Brasil está em contato com agências de inteligência de mais de 90 países e que tem condições de identificar suspeitos que tentem entrar no país para cometer atentados terrotistas ou outros crimes. O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, voltou a dizer que não há probabilidade de ocorrer um atentado terrorista no Brasil durante os jogos, e afirmou que essa é uma avaliação compartilhada com agências de inteligência internacionais (ABr).