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Ciclovia Tim Maia teve quatro desabamentos em três anos

em Manchete
terça-feira, 09 de abril de 2019
Ciclovia temproario

Ciclovia temproario

Foto: Sergio Moraes/Reuters

Mais de R$ 40 milhões foram gastos para que cariocas e turistas pudessem pedalar entre o Leblon e a Barra da Tijuca, sobre um costão de pedra que guarda um dos mais belos cenários do Rio de Janeiro. A obra permitiria percorrer grande parte da orla da cidade de bicicleta, do Leme ao Pontal, como cantou Tim Maia, cujo nome foi escolhido para batizar a ciclovia.
Pouco mais de três anos depois da inauguração, os 9 km ficaram mais tempo com interdições que totalmente liberados, e a história da Ciclovia Tim Maia já soma furtos, quatro desabamentos, duas mortes e 16 pessoas denunciadas por homicídio culposo.
Apesar de ter sido construída em um costão de pedra entre o mar e montanhas na orla carioca, teve um desabamento durante uma ressaca, dois colapsos em episódios de chuva forte e um trecho que não resistiu a um deslizamento de terra. Em relatório divulgado em março de 2017, o Crea do Rio de Janeiro apontava sinais precoces de deterioração, causados por falhas na construção (ABr).