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Caixa já contratou R$ 1,35 bi de financiamento à casa própria do FGTS

em Manchete
sexta-feira, 24 de julho de 2015

André Henriques/DGABC

É possível financiar até 85% do imóvel de até R$ 400 mil pelo prazo de 360 meses.

Brasília – A Caixa Econômica Federal informou que já contratou R$ 1,35 bilhão na linha de financiamento à casa própria pró-cotista, destinada a trabalhadores com conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) há, no mínimo, três anos. A Caixa tem disponível R$ 4 bilhões para liberar até o fim do ano nessa linha, que recebeu um incremento de recursos de R$ 5 bilhões autorizado pelo conselho curador do FGTS. O outro R$ 1 bilhão será desembolsado pelo Banco do Brasil. O BB mapeou 2,2 milhões de clientes que reúnem condições para pegar financiamentos por essa linha.
Para contratar, é necessário possuir conta ativa do FGTS com, no mínimo, 36 contribuições, consecutivos ou não. Se o cliente não possuir conta ativo, é preciso que o saldo total do FGTS seja igual ou superior a 10% do valor do imóvel (ou do valor de compra e venda, o que foi maior). O interessado em contratar o financiamento não pode já ser proprietário de imóvel no município onde reside ou trabalho, nem nos municípios vizinhos e integrantes da mesma região metropolitana.
Na Caixa, é possível financiar até 85% do imóvel de até R$ 400 mil pelo prazo de 360 meses. As taxas de juros variam entre 7,85% ao ano e 8,85% ao ano. NO BB, é possível financiar até 90% do imóvel avaliado até o teto de R$ 400 mil, pelo prazo máximo de 360 meses. A taxa de juros é de 9% ao ano. A linha pró-cotista recebeu, no fim de maio, um incremento de R$ 5 bilhões, autorizado pelo conselho curador do FGTS. A medida incluiu um pacote para de socorro aos financiamentos imobiliários, que ficaram sem recursos depois dos saques recordes da caderneta de poupança.
Na mesma reunião, o conselho reduziu o valor máximo do imóvel que pode ser financiado de R$ 750 mil para R$ 400 mil. O Banco Central chegou a liberar os bancos para usar R$ 22,5 bilhões dos depósitos que são obrigados a manter no BC desde que fossem usados para operações de financiamento à casa própria (AE).