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Apesar de recorde nas exportações, superávit da balança caiu 22,4% em janeiro

em Manchete
sexta-feira, 01 de fevereiro de 2019
Apesar temporario

Apesar temporario

As exportações de produtos semimanufaturados subiram 11,1%. Foto: Divulgação/Internet

O crescimento das importações em ritmo maior que o das exportações fez o superávit da balança comercial cair em janeiro. No mês passado, o país vendeu para o exterior US$ 2,192 bilhões a mais do que comprou, recuo de 22,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Apesar da retração, esse é o terceiro melhor resultado para o mês, só perdendo para janeiro de 2006 (US$ 2,83 bilhões) e de 2018 (US$ 2,82 bilhões). No mês passado, o país exportou US$ 18,579 bilhões e importou
US$ 16,387 bilhões.

Apesar do recuo no saldo da balança comercial, as exportações bateram recorde para meses de janeiro, tendo crescido 9,1% em relação ao mesmo mês do ano passado pelo critério da média diária. As importações, no entanto, aumentaram em ritmo maior, tendo subido 15,4% na mesma comparação, impulsionadas pela recuperação da economia. As vendas de produtos básicos cresceram 10,1% na comparação entre janeiro de 2019 e janeiro de 2018 pelo critério da média diária.

Os destaques foram milho em grão (crescimento de 56,6%) e algodão bruto (alta de 44,5%). As exportações de produtos semimanufaturados subiram 11,1%. As vendas de produtos industrializados aumentaram 15,2%, também pela média diária, puxadas por uma plataforma de extração de petróleo e por motores e turbinas para aviação. Em janeiro, os preços médios das mercadorias exportadas caíram 4,27%. A quantidade exportada, no entanto, aumentou 19,41%, compensando a retração nas cotações das commodities (mercadorias primárias com cotação internacional).

As importações de bens de capital (máquinas e equipamentos usados na produção) aumentaram 156,2% em relação a janeiro do ano passado. Também contribuíram para o crescimento as compras de veículos de carga, helicópteros e máquinas de impressão. As importações de bens intermediários aumentaram 3,6%. Por outro lado, as compras de combustíveis e lubrificantes caíram 12,5% e a de bens de consumo, 3,5%. (ABr).