O presidente da República, Michel Temer, afirmou na sexta-feira (12), que a inflação, que estava próxima de 10%, já caiu para perto de 4%. Lembrou que os juros estão caindo e disse que o desemprego, “que é a pior herança de época de gastos, em breve começará a ceder”. “Não temos dúvida disso. Muitos analistas econômicos dizem que o otimismo começa a transparecer na fala e no gesto do povo brasileiro”, disse o presidente.
Em sua fala, ele citou ainda a modernização da legislação trabalhista, “já aprovada na Câmara. Segundo ele, ela gerará mais empregos no País. “Quero enfatizar, com letras garrafais, que estamos garantindo total proteção ao direito do trabalhador”, disse. “Vejo irresponsabilidade das pessoas, que divulgam que estamos tirando direitos do trabalhador. No artigo 7º da Constituição, essas pessoas verificariam que os direitos trabalhistas estão todos assegurados lá. Está na Constituição”.
Temer afirmou que é a Constituição o que garante os direitos trabalhistas. “Não haverá nenhum direito a menos para o trabalhador brasileiro”, disse.
Destacou ainda que, com as reformas em curso, os investimentos estão voltando. “Como demonstram os recentes leilões de portos e aeroportos e linhas de transmissão de energia elétrica. O sucesso será alcançado pelo leilões de petróleo”, afirmou.
O presidente da República comemorou o resultado financeiro de duas das principais estatais brasileiras: o lucro de R$ 4,45 bilhões anunciado pela Petrobras e o ganho de R$ 2,4 bilhões do Banco do Brasil no primeiro trimestre. “Recuperamos empresas que estavam em sérias condições econômicas”, disse Temer em cerimônia para comemorar o primeiro ano do governo.
“Se nos lembrássemos de um ano atrás, talvez não mencionássemos a Petrobras porque era motivo de envergonhamento. Hoje, podemos falar em alto e bom som que ela oferece aquilo que ela se destinou: orgulho para os brasileiros”, disse. “É fruto do equilíbrio e seriedade que a administração é conduzida”, completou. O presidente afirmou que o trabalho feito nas estatais foi de “arrumar a casa e melhorar a administração”. “Não é questão de ideologia, é questão de responsabilidade e coragem para fazer o que precisa ser feito. O que o povo brasileiro quer é resultado”, disse, ao minimizar o “onde e como” (AE).
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