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Superávit da balança em 2016 atinge US$ 47,692 bi e supera recorde de 2006

em Manchete Principal
segunda-feira, 02 de janeiro de 2017
Superavit 2 temprorio

Superavit 2 temprorio

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 47,692 bilhões no ano passado, o melhor resultado da série história, iniciada em 1989. O recorde anterior era de 2006 e somava um superávit de US$ 46,45 bilhões. O montante é resultado de exportações de US$ 185,244 bilhões e importações de US$ 137,552 bilhões no ano. O saldo registrado no ano passado ficou dentro do intervalo das estimativas coletadas pela pesquisa do Projeções Broadcast com 14 instituições, que variavam de US$ 43,4 bilhões a US$ 48 bilhões. Também ficou acima da mediana de US$ 46,650 bilhões.
No mês de dezembro, o saldo comercial ficou positivo em US$ 4,415 bilhões. As exportações somaram US$ 15,941 bilhões, e as importações, US$ 11,525 bilhões. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, com 18 instituições. Também ficou acima da mediana apontada pela pesquisa, de US$ 3,7 bilhões. Na quinta semana de dezembro (26 a 31), houve superávit de US$ 1,413 bilhão, com exportações de US$ 3,249 bilhões e importações de US$ 1,836 bilhão. Na quarta semana (19 a 25), o resultado foi positivo em US$ 1,274 bilhão, com vendas ao exterior de US$ 3,907 bilhões e importações de US$ 2,633 bilhões.
Para o secretário de Comércio Exterior do MDIC, Abrão Neto, tanto as exportações quanto as importações devem aumentar neste ano. “Não vamos fechar uma base de comparação exata ainda. Pode ser acima de US$ 50 bilhões, mas prevemos um patamar semelhante, entre US$ 47 bilhões e US$ 48 bilhões”, disse. A projeção leva em conta um câmbio médio de R$ 3,40. No ano passado, a taxa média do dólar foi de US$ 3,48, segundo ele.
O secretário mencionou que o agronegócio deve contribuir para elevar as exportações. A previsão da Conab é de uma safra recorde de 213 milhões de toneladas, alta de 14% em relação ao ano passado. Em relação às commodities agrícolas, Abrão Neto disse que o crescimento na produção mundial de soja e milho pode levar a uma redução nos preços, mas o açúcar deve manter a tendência de alta (AE).