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Sete ações das empresas para garantir a segurança na volta ao escritório

em Manchete Principal
segunda-feira, 20 de julho de 2020

Em meio à flexibilização do isolamento social, a Play Studio consultoria de inovação e venture builder indica algumas ações que as empresas vem discutindo e implementando com o objetivo de oferecer um ambiente mais seguro na retomada das atividades. O relaxamento das medidas de isolamento social provoca alívio e dúvidas entre os profissionais que retornam ao ambiente de trabalho.

Como será o chamado novo normal? Como as empresas estão se preparando para cuidar da saúde e bem-estar de seus colaboradores?
A insegurança ainda vai prevalecer por algum tempo, ao menos até que a vacina da Covid-19 esteja acessível a todos, mas certos cuidados agora são essenciais para reduzir a exposição e salvaguardar o retorno às atividades.

Imagem: Freepik

Laercio Morato, Consultor Sênior de Inovação e Estratégia da consultoria de inovação e venture builder, Play Studio, listou 7 medidas que vem sendo discutidas e implementadas por grandes empresas:

1 – Kits de prevenção e testes – A HP em Wuhan (na China, epicentro da pandemia) preparou um kit de boas-vindas a seus funcionários contendo máscaras e álcool. Outras empresas, como o Goldman Sachs, estudam a compra de testes rápidos a serem aplicados nos colaboradores para ajudar na prevenção do contágio.

2 – Divisão de times para home-office – Muitas empresas têm dividido seus times em grupos de acordo com a necessidade de volta ao escritório. Por exemplo a Stefanini, empresa de tecnologia, prepara um plano para que toda empresa trabalhe de home-office em até 18 meses, sendo 60% em regime total e 40% em regime parcial.

Os colaboradores podem, também, trocar algumas viagens de elevador pelas escadas (sempre que possível, é claro). Além de reduzir o risco de contágio, ainda faz bem para a saúde.

Já a Johnson & Johnson, empresa de bens de consumo, estuda aumentar os dias de home-office da equipe de 1 (política já adotada) para 2 ou 3. A divisão, geralmente, leva em conta a necessidade de estar no escritório, pessoas que se voluntariam para estar e grupos de risco que devem permanecer em casa.

3 – Tecnologias como apoio de prevenção – A PwC, empresa de consultoria global, vem desenvolvendo um aplicativo que, entre outros recursos, mostra a distância entre os usuários (por meio de wi-fi ou bluetooth), além de gerar uma pontuação com nível de risco de contágio, de acordo com algumas informações fornecidas pelo próprio usuário.
Outra prática que vem sendo discutida pelo banco Goldman Sachs é a implementação de câmeras com sensores térmicos com objetivo de identificar funcionários com febre, possível sintoma de Covid-19. A instalação de outro tipo de câmeras, aquelas que possuem sensores capazes de monitorar a movimentação interna, também entrou na pauta de discussão de algumas companhias.

Imagem: Freepik

4 – Mudanças na configuração do escritório – A configuração dos escritórios como estávamos acostumados deverá sofrer diversas alterações. As empresas vêm estudando a melhor forma de garantir o mínimo contato possível entre seus funcionários.

Para isso, há inúmeras iniciativas sendo discutidas, entre elas: instalar demarcações no chão do escritório mostrando a distância segura de cada estação de trabalho, fechamento de espaços de convivência (tais como cozinhas e cafés), implementação de placas de acrílico para garantir distâncias em refeitórios, implementação de portas com sensores de movimentos, assim como nas torneiras dos banheiros – diminuindo a necessidade de contato das mãos com as superfícies.

5 – Adaptação de elevadores – Elevadores são espaços fechados e que, usualmente, geram pequenas aglomerações. Pensando nisso, algumas iniciativas vêm sendo implementadas como: colagem de adesivos nos chãos dos elevadores, mostrando onde cada pessoa deve ficar, redução do limite de pessoas por elevador (o One Trade Center em NY, por exemplo, planeja limitar a lotação para até 4 pessoas por vez) e adoção de tecnologias de comandos por voz, evitando a necessidade de tocar em superfícies de uso comum.

Além disso, os colaboradores podem, também, trocar algumas viagens de elevador pelas escadas (sempre que possível, é claro). Além de reduzir o risco de contágio, ainda faz bem para a saúde.

Imagem: Freepik

6 – Higienização dos ambientes – O fato de o vírus transmissor da Covid-19 ser altamente contagioso, torna necessário que as empresas tomem ainda mais cuidados com a higienização dos ambientes compartilhados que antes.

Algumas ações que devem ser vistas nos escritórios são: a troca de superfícies absorventes, tais como cortinas, carpetes ou outros objetos compostos de tecido, por exemplo, a instalação de pontos de higienização para as mãos, maior rigor com a organização das mesas e armários, evitando acúmulos de papéis e materiais, alteração dos processos e rotinas de limpeza, entre outros.

Além disso, há algumas soluções mais inovadoras em teste – o MIT vem desenvolvendo um robô que que utiliza luz ultravioleta para desinfetar ambientes.

7 – Manutenção de reuniões virtuais, sempre que possível – Muitos de nós passamos os últimos meses fechados em casa nos comunicando com nossos colegas de trabalho através de aplicativos. E há uma ampla lista deles – o Zoom que teve grande número de acessos desde o início da pandemia, o WhatsApp, Google Meets, Facebook Messenger e Rooms, entre outros.

Esses fóruns virtuais devem ser mantidos pelas empresas, mesmo na volta ao escritório. E as novidades não param de surgir para apoiar essa nova forma de se comunicar. Por exemplo, o aplicativo krisp (link em inglês) promete cancelar todos os ruídos no ambiente de quem está em uma reunião online (independente do aplicativo usado).

Fonte: AI/Compliance Comunicação