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Previdência: relator no Senado defende aprovação de texto que veio da Câmara

em Manchete Principal
quinta-feira, 08 de agosto de 2019
Comercio temporario

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No Senado, as etapas até a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) em plenário são mais rápidas que na Câmara. Foto: Roque de Sá/Ag.Senado

O relator da reforma da Previdência no Senado, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), defendeu ontem (8) que os senadores confirmem na Casa, sem alterações, o mesmo texto aprovado pelos deputados. Uma mudança no mérito do texto faria com que a proposta tivesse que voltar para análise da Câmara.
“O Brasil não suportaria que esse projeto da Câmara voltasse para a Câmara; e, na Câmara, fosse aberta uma outra comissão especial, o que levaria a outra discussão no plenário, o que faria retornar o projeto para cá e levar essa reforma para o ano que vem. O nosso país não suportará que uma questão como essa se prolongue tanto tempo”, defendeu.
O senador disse que pretende apresentar seu parecer sobre a constitucionalidade do texto em até três semanas. Tasso disse que pretende deixar “praticamente incólume” aquilo que é o coração do que foi aprovado na Câmara e que o que não foi contemplado virá por meio de uma PEC paralela. O tucano também se comprometeu a fazer as audiências públicas que forem necessárias na CCJ, “com toda humildade e paciência que nos cabe ter neste momento”.
A presidente da CCJ, senadora Simone Tebet (MDB-MS), considerou positivo o texto que foi aprovado na Câmara. “A reforma já chega como uma reforma mais justa e pronta para ser debatida nesta Casa. Ela não chega pronta; ela chega para o debate, o debate que se dará na Comissão de Constituição e Justiça”, disse. No Senado, as etapas até a votação da proposta em plenário são mais rápidas que na Câmara.
Pelo regimento da Casa, na CCJ, a matéria pode tramitar por 30 dias, dentro desse prazo, o relator senador Tasso Jereissati tem 20 dias para apresentar seu relatório que dirá se o texto está ou não em conformidade com a Constituição. Até o encerramento da discussão da matéria na comissão, os senadores, membros da comissão, podem apresentar emendas ao texto. Se aprovado como veio da Câmara, o texto vai à promulgação em sessão solene conjunta do Congresso Nacional (ABr).