O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, fala sobre o Centro Integrado de Comando e Controle, no Setor Policial Sul, em Brasília, para as Eleições 2018. Foto: Antonio Cruz/ABr
Brasília – O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou ontem (4), que 280 mil agentes públicos das polícias estaduais e municipais e de órgãos federais vão atuar para garantir a segurança da população na eleição deste ano. A afirmação do ministro foi durante a inauguração do Centro Integrado de Comando e Controle da Secretaria Nacional de Segurança Pública.
Sediado em Brasília, na Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Centro possui representantes de todos os Estados e vai centralizar e coordenar as informações e ações relacionadas à segurança pública durante as eleições. Essas informações vão nortear a atuação das polícias militares e civis dos Estados e, também, das guardas municipais. Além desses órgãos, as Forças Armadas também atuarão para garantir a segurança do transporte das urnas eletrônicas e nas localidades onde foi solicitado o reforço de segurança pelo TSE.
“Efetivo de 280 mil homens e mulheres estarão participando dessa ação de escala nacional de garantir a tranquilidade e a paz e o respeito a vontade dos eleitores de escolher aqueles que vão dirigir o País nos próximos 4 anos”, explicou Jungmann. De acordo com ele, somente nesta semana a PRF registrou quatro ocorrências. Embora atue na repressão a esses casos, a PRF encaminha as autuações à Justiça Eleitoral que depois repassa à Polícia Federal que é a responsável por investigar possíveis crimes eleitorais.
Questionado sobre a possibilidade de confrontos causados pela polarização da disputa pela Presidência da República, Jungmann afirmou que até o momento a área de inteligência do Ministério da Segurança não recebeu informações desse tipo. “Até agora nossa área de inteligência não nos trouxe nenhum informe sobre isso (violência). Evidentemente, eleição é uma grande festa democrática, às vezes existe alguns problemas que acontecem, isso é normal”, disse o ministro.
Jungmann afirmou que espera que os eleitores respeitem o espírito democrático da eleição, mas que as forças de segurança estarão prontas para reprimir qualquer tentativa de fraudar o pleito. “A gente espera que cada um faça a escolha do seu representante e que respeite o direito e a vontade do outro também escolher, o nome disso é democracia. Apelo é para que clima seja festivo que não seja de conflito, de tentativa de macular e fraudar o pleito”, concluiu (AE).