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Formação interna ou recrutamento externo: qual é a melhor estratégia?

em Manchete Principal
terça-feira, 06 de agosto de 2024

No competitivo cenário empresarial atual, a decisão entre treinar funcionários internos ou contratar profissionais já qualificados é crucial para o sucesso organizacional. Ambas as abordagens têm seus méritos e desafios, e a escolha ideal pode variar conforme o contexto e as necessidades específicas da empresa.

. Treinamentos Corporativos – Investir no treinamento interno dos funcionários pode oferecer várias vantagens significativas. Primeiramente, permite moldar os colaboradores de acordo com a cultura e os valores da empresa, promovendo maior alinhamento e engajamento. Esse alinhamento cultural pode aumentar a coesão da equipe e melhorar o ambiente de trabalho.

Além disso, embora o custo inicial do treinamento possa ser elevado, a longo prazo pode ser mais econômico do que a constante rotatividade de novos contratados. Funcionários treinados internamente tendem a ser mais leais e motivados, o que pode reduzir a taxa de rotatividade e os custos associados à substituição de funcionários.

No entanto, treinar funcionários também apresenta desafios consideráveis. A exigência de tempo e recursos é significativa, demandando infraestrutura adequada e profissionais qualificados para conduzir os treinamentos. De acordo com Leonardo de Assis, CEO da Nohau Escola, a terceirização de treinamentos pode ser um aliado, pois oferece diversos benefícios para as empresas.

“Ao contratar especialistas externos, as empresas podem acessar uma vasta gama de conhecimentos e habilidades atualizadas, garantindo que os funcionários recebam a formação mais relevante e de alta qualidade” afirma Assis.

De acordo com o executivo, quando o treinamento é realizado sem preparo, a curva de aprendizado pode ser lenta, o que impacta temporariamente a eficiência operacional. “A ideia é que a empresa se concentre em suas competências principais, enquanto os especialistas em treinamento cuidam do desenvolvimento de habilidades específicas”.

. Contratações Qualificadas – Por outro lado, contratar profissionais já qualificados pode ser uma solução atraente em muitas situações. Profissionais com experiência podem começar a contribuir imediatamente, minimizando o tempo de adaptação e aumentando a eficiência operacional.

Ainda assim, a contratação de profissionais qualificados não está isenta de desvantagens. De acordo com Assis, o custo inicial pode ser substancialmente mais alto, devido à necessidade de oferecer salários competitivos e benefícios adicionais para atrair talentos.

Além disso, integrar novos funcionários à cultura existente pode ser um desafio, especialmente se eles vierem de ambientes corporativos muito diferentes. Profissionais altamente qualificados também podem estar mais propensos a mudar de emprego frequentemente, buscando melhores oportunidades, o que pode levar a uma alta rotatividade.

. Educação Continuada – De acordo com um estudo da Deloitte, 94% dos executivos consideram o desenvolvimento contínuo uma prioridade estratégica. Outro relatório da PwC indica que empresas com programas robustos de treinamento têm 21% mais chances de superar a concorrência.

Assis também destaca a importância de um equilíbrio: “Embora a contratação de profissionais qualificados seja essencial para atender a demandas imediatas, o treinamento interno é fundamental para a sustentabilidade a longo prazo. As empresas devem adotar uma abordagem híbrida, combinando ambos os métodos para maximizar seus benefícios”.

. Era da Inteligência Artificial – O CEO da Nohau Escola, ainda enfatiza a importância do treinamento na era da inteligência artificial (IA). Segundo ele, investir no desenvolvimento contínuo dos funcionários é crucial para manter a competitividade. A IA está transformando rapidamente o mercado de trabalho, e as empresas precisam garantir que seus funcionários estejam preparados para essa nova realidade”.

A decisão entre treinar funcionários internos ou contratar profissionais já qualificados depende de vários fatores, incluindo a urgência das necessidades, os recursos disponíveis e os objetivos estratégicos da empresa.

“Um equilíbrio cuidadoso entre essas abordagens pode proporcionar uma vantagem competitiva sustentável, preparando a organização para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades do mercado atual”, finaliza. – Fonte e outras informações: (https://escolanohau.com.br).