O Brasil abriu 34.392 vagas de emprego formal em setembro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem (19), pelo Ministério do Trabalho. Trata-se do sexto aumento consecutivo no número de vagas com carteira assinada no País, segundo a pasta.
Para meses de setembro, o resultado é o melhor desde 2014, sendo positivo em 20 das 27 unidades da federação. O melhor resultado foi o de Pernambuco, que abriu 13.992 postos formais de trabalho. Por outro lado, o Rio de Janeiro fechou 4.769 postos formais de trabalho no período.
O resultado decorre de 1.148.307 admissões e de 1.113.915 demissões. Embora positivo, o resultado ficou próximo ao piso das estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam abertura de 31.904 a 95 mil vagas, com mediana positiva em 57,5 mil. No acumulado do ano, houve abertura de 208.874 postos de trabalho com carteira assinada. Em 12 meses, ainda há um fechamento acumulado de 466.654 vagas.
O resultado mensal foi puxado pela indústria de transformação, que gerou sozinha 25.684 postos formais em setembro, e pelo setor de comércio, que abriu 15.040 novas vagas com carteira assinada. Em seguida, tiveram desempenhos positivos o setor de serviços (3.743 vagas) e a construção civil (380 postos). Por outro lado, tiveram saldo negativo agropecuária (-8.372 postos), serviços industriais de utilidade pública (-1.246 postos), administração pública (-704 vagas) e extrativa mineral (-133 vagas).
O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada teve queda real de 0,83% em setembro ante agosto, para R$ 1.478,52, segundo dados do Caged. Na comparação com o mês de setembro do ano passado, porém, houve alta de 5,59%. No acumulado do ano, também há ganho de 4,15% acima da inflação no salário médio de admissão (AE).
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