O presidente Jair Bolsonaro participa das celebrações do ‘Dia do Diplomata’, no Palácio Itamaraty. Foto: Marcos Corrêa/PR
O presidente Jair Bolsonaro participou na sexta-feira (3) da formatura dos novos diplomatas brasileiros, em cerimônia no Palácio Itamaraty e orientou que trabalhem por um Brasil aberto aos grandes fluxos econômicos, conectados aos centros tecnológicos, e na defesa da democracia. “O mundo é um grande fluxo de bens e mercadorias, mas também é cada vez mais um grande fluxo de ideias, e são as ideias que determinarão as estruturas do poder político e econômico no futuro”, disse.
Pediu ainda que os novos diplomatas tenham humildade de reconhecer as limitações do Brasil e ousadia para trabalhar a fim de superá-las. “Busquem compreender o Brasil e defendê-lo e não permitam que nosso país seja definido de fora, com base em conceitos e interesses alheios”, orientou. O Ministério das Relações Exteriores celebrou na sexta feira o ‘Dia do Diplomata’, relembrando o nascimento do Barão do Rio Branco, patrono da diplomacia brasileira.
O presidente afirmou ainda que o governo manterá o concurso público anual que seleciona alunos para o Instituto Rio Branco. A turma 2017-2019 do Instituto Rio Branco é composta de 30 diplomatas brasileiros, aos quais se somam sete diplomatas da Argentina, Cazaquistão, Guiné Bissau, Japão, Moçambique e Timor-Leste. A patrona escolhida pela turma foi Aracy de Carvalho Guimarães Rosa, conhecida como o “Anjo de Hamburgo”, por ter salvado a vida de dezenas de judeus, aprovando seus pedidos de visto ao Brasil, durante a 2ª Guerra Mundial.
Por seu gesto de humanidade, Aracy foi reconhecida como “Justa entre as Nações”, título conferido pelo Museu do Holocausto, em Jerusalém, aos não judeus que arriscaram a vida na segunda guerra. Seu nome figura ao lado de Oskar Schindler e do embaixador do Brasil em Paris no período de 1922 a 1943, Luiz Martins de Souza Dantas (ABr).