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As 5 principais tendências em transformação digital para 2022

em Manchete Principal
segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Já é lugar comum afirmar que a pandemia acelerou a transformação digital e cultural das empresas. Muitas que sequer pensavam em transformação digital tiveram que correr atrás do prejuízo para se adequar às novas demandas de consumo. Mas uma vez passada a explosão do e-commerce, a aposta agora é no amadurecimento digital para se destacar frente à concorrência.

Pensando nisso, Guilherme Carneiro, diretor executivo da Hubly – empresa de múltiplas soluções de softwares e que já atende grandes marcas como Loja Integrada, Madesa e Baw Clothing Ltda. -, lista a seguir as 5 tendências em transformação digital para 2022.

1 – Consumidor mais consciente – As incertezas socioeconômicas trazidas pela pandemia impulsionaram a emergência de um consumidor mais consciente, o que trouxe oportunidades de mercado para novas e pequenas marcas.

De acordo com pesquisa realizada pela Toluna, empresa especialista em insights do consumidor, 91% das pessoas estão dispostas a experimentar novos varejistas e lojas online, 89% a testar novas marcas de beleza e fragrâncias, enquanto 91% estão abertas a novas marcas de cuidados pessoais e higiene.

A busca é pelo melhor custo-benefício, uma vez que as pessoas estão controlando mais os seus gastos. No entanto, para aproveitar essa oportunidade, é preciso que essas marcas ofereçam comodidade para rivalizar com as grandes e já conhecidas pelo público. Essa comodidade pode ser no preço, no tempo de entrega ou nos canais oferecidos para a compra.

2 – Multicanalidade – As possibilidades de canais de compra ofertados ao consumidor nos trazem a uma outra tendência que, embora já conhecida, se consolidou como uma verdadeira necessidade durante a pandemia: a multicanalidade.

Ser multicanal é garantir a presença da marca em diversos espaços, dando opção para o consumidor escolher onde ele vai efetuar a compra. É algo que nunca sai de moda na tecnologia. Se o e-commerce explodiu em 2020, 2021 foi o ano dos marketplaces. Mas também vimos que só isso não é o suficiente. É preciso ter loja de retirada, canais no Instagram e todas as demais frentes para alcançar o cliente.

A escolha está com ele e, por isso, é necessário ampliar esse leque e estar presente de forma fluida nos hábitos do seu dia a dia. As organizações precisam estruturar todos os processos para que não exista fricção e sim sinergia entre canais físicos e digitais, começando pelas pessoas e cultura organizacional.

3 – Varejo data-driven – Se o consumidor está pensando diferente na hora de comprar, o mesmo vale para o varejista. Amadurecer e inovar digitalmente foram imperativos importantes ditados pela pandemia. O caminho para a tomada de decisão está deixando de ser um processo empírico e se tornando cada vez mais baseado em dados e inteligência.

Essa nova forma de tomada de decisão fortalece a transformação digital. Com esse tipo de solução tecnológica, é possível traçar o perfil do consumidor e oferecer uma experiência altamente personalizada, capaz de fidelizar clientes e alavancar vendas. Muitas empresas ainda possuem uma estrutura organizacional tradicional para aplicação desse tipo de método.

Mas já vemos uma corrida tecnológica entre as grandes marcas para impactar pessoas, processos e produtos de forma mais assertiva. O papel de estrategistas de negócios digitais e da diretoria analítica nunca foi tão essencial: as organizações precisam de liderança que toma decisão orientada a dados, com visão de mercado global, considerando benchmarks de mercados mais maduros.

4 – Superapps – Os superapps têm como proposta oferecer uma enorme gama de serviços e produtos em um só lugar, abrangendo desde atividades básicas, como compras online, até pedidos de delivery, transações financeiras e envio de mensagens. O primeiro superapp, o WeChat, foi criado em 2011, pela Tencent – maior portal de serviços da Internet da China.

A princípio, o aplicativo era semelhante ao WhatsApp, mas hoje concentra inúmeras funcionalidades – contratação de serviços, compras e entregas de produtos e realização de pagamentos. No Brasil, a tendência ainda está criando suas bases. Um exemplo pioneiro é o SuperApp Magalu, da Magazine Luiza, que já figura entre os mais baixados do mundo.

O consumidor sai ganhando, pois pode fazer tudo o que quiser em uma única plataforma. É a grande tendência para as grandes marcas e envolve uma transformação digital profundamente complexa. Os super aplicativos têm o poder de impactar toda a cadeira produtiva e serão um grande diferencial competitivo nessa corrida tecnológica.

5 – Marketing de influência – A influência é uma ferramenta poderosa para as marcas que estão surfando na tendência do consumidor mais consciente. Esse consumidor instruído opta por comprar de pessoas nas quais confia. Isso vale tanto para os grandes influenciadores, com milhões de seguidores no Instagram, quanto para o micro influenciador, que pode ser um amigo próximo.

Os influenciadores se tornaram um veículo de confiança e de venda. Hoje as grandes marcas enxergaram que a sua audiência pode estar nos stakeholders e não necessariamente em canais mais tradicionais de propaganda. – Fonte e outras informações, acesse: (https://www.gohubly.com/).