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10 mitos e verdades sobre biometria de voz

em Manchete Principal
segunda-feira, 21 de março de 2022

A biometria de voz é uma tecnologia que permite confirmar a identidade de uma pessoa enquanto ela fala e, se estiver integrada aos sistemas da empresa, também é capaz de identificar comportamentos suspeitos de usuários, visando à prevenção de fraudes. No entanto, esse recurso ainda é pouco conhecido no mercado e está cercado por muitas dúvidas.

Para ajudar na compreensão da tecnologia, a Minds Digital, IDTech especializada em identificação e autenticação por voz, esclarece 10 mitos e verdades sobre biometria de voz. Confira:

  1. – Não existe no mundo outra voz igual à minha – VERDADE.
    Existem muitas variáveis que definem a voz de uma pessoa. Entre elas, o formato e o tamanho das cordas vocais, o músculo que está em volta da região, a maneira como a pessoa utiliza a garganta para projetar a voz e até mesmo como ela aprende a falar. Considerando desde a genética até fatores de vivência de cada indivíduo, hoje entende-se que a voz humana é única. Portanto, não existe uma pessoa que tenha uma voz igual a de outra.
  2. – Gêmeos idênticos podem ser diferenciados pela biometria de voz – VERDADE .
    Nesses casos, o fator genético tem um peso na formação da voz de cada um, mas ainda assim são muitos fatores que influenciam a sua definição: hormônios, medicações, diferenças na musculatura da região e até mesmo fatores ambientais. Para o ouvido humano, as vozes de gêmeos podem soar muito parecidas, mas através da inteligência artificial da biometria é possível identificar os traços que as distinguem.
  3. – A biometria não reconhece quando a voz é falsa ou fingida – MITO.
    Essa dúvida atinge muitas pessoas, principalmente quando nos deparamos com alguém que é capaz de imitar a voz de outra pessoa. Neste caso, o que se imita é somente a forma de falar, sem ser possível copiar os fatores biológicos da voz de alguém, como o tamanho e o formato de uma corda vocal, por exemplo.

Desse modo, o ouvido humano, quando escuta a imitação, pode achar que as vozes são parecidas, porque ele estará identificando o modo de falar. No entanto, do ponto de vista tecnológico, uma pessoa que está fingindo ser outra é facilmente barrada pela biometria.

  1. – A biometria não funciona com barulho ou com pessoas resfriadas – MITO.
    O processo de biometria possui várias etapas, entre elas há uma específica de treinamento que ensina para o modelo de inteligência artificial o que é uma voz e como distinguir seus diferentes tipos. Por saber que muitas vezes a solução será utilizada através do celular e coletada em ambientes propensos a ruídos, a equipe da Minds treinou o modelo para que ele seja resistente aos barulhos externos e a pequenas alterações na voz.
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No entanto, há um limite para essas alterações e é fundamental que o modelo consiga ouvir quem está falando do outro lado da linha. A melhor maneira de entender se a biometria funciona em determinadas situações é comparar com a ligação de algum familiar. Quando uma pessoa realiza uma ligação em um lugar barulhento ou com a voz anasalada devido a um resfriado, por exemplo, se um familiar fosse capaz de ouví-la e identificá-la, o modelo também conseguiria realizar a autenticação.

  1. – A biometria sabe quando é uma voz feminina ou masculina – MITO.
    O modelo não é treinado para identificar essas características separadamente, mas sim para analisar os pontos de segurança da voz, como as características únicas de timbre e entonação de cada pessoa. O mesmo parâmetro serve para a voz de pessoas jovens ou idosas.

Por outro lado, fatores como sexo e idade também influenciam e impactam a biometria de voz coletada. Isso porque, pensando na questão de idade, ao longo dos anos nosso corpo passa por algumas mudanças e, no caso das pessoas idosas, a tendência é perder um pouco da musculatura na região das cordas vocais. No entanto, a forma e o tamanho das cordas não muda, então pode-se dizer que a voz passa por alterações pequenas que não interferem na identificação realizada pela tecnologia da Minds.

  1. – A biometria de voz só funciona se a pessoa falar muito – MITO.
    O sistema é capaz de utilizar uma quantidade pequena de voz para realizar a autenticação. Estima-se que com até menos de 1 segundo seja possível identificar as características da voz de uma pessoa. No entanto, para obter uma autenticação mais efetiva, a inteligência artificial precisa processar entre 4 e 15 segundos de voz.
  2. – O método de autenticação por voz é mais seguro que a senha – VERDADE.
    Através da engenharia social, muitos fraudadores conseguem todas as informações da vítima necessárias para uma fraude. A biometria, por ser uma solução de validação da própria voz, se torna mais segura do que a digitação de uma senha.
  3. – A biometria de voz precisa ser combinada com outros fatores de autenticação para ser realmente segura – VERDADE.
    Quanto mais informações pessoais forem associadas aos pontos de segurança da voz, melhor será todo o processo de autenticação de pessoas. Dessa forma, muitas vezes as soluções de biometria são associadas ao CPF do cliente e combinadas com outras medidas antifraude.

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Com a prevenção à fraude por voz da Minds, por exemplo, é possível identificar se a voz da pessoa que está ligando é realmente do cliente da empresa e se o CPF que ela está utilizando para entrar em contato é realmente dela ou de outra pessoa.

  1. – A biometria de voz demora para trazer retorno financeiro – MITO.
    A partir do momento em que a solução está à disposição da empresa e ela a disponibiliza para o cliente final, já é possível ter um retorno financeiro. Isso porque, se em determinado dia a biometria é implantada na empresa e nesse mesmo dia o sistema barra uma fraude, pode-se dizer que a empresa já está tendo resultados financeiros com a solução da Minds.
  2. – O banco de dados de vozes pode ser acessado por qualquer empresa – MITO.
    Não é compartilhado entre as empresas que adotam essa tecnologia, nem é associado a dados sensíveis completos de clientes. A inteligência artificial não armazena áudios, por exemplo, mas sim transforma as ondas sonoras em uma imagem chamada espectrograma, o que dificulta a identificação de pessoas em caso de vazamento de dados ou ciberataques. – Fonte e mais informações, acesse:
    (https://minds.digital/).