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Três métricas para mensurar a inovação na sua companhia

em Mais
quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Colocar boas ideias em prática é um desafio comum a organizações de todos os portes e verticais. Afinal, uma grande ideia nem sempre é viável quando levamos em conta que é preciso considerar metas e resultados. Por esta razão, as métricas de inovação são fundamentais para mensurar se, de fato, a inovação é praticada dentro de uma empresa.

“O principal papel das métricas de inovação é garantir que a empresa esteja fazendo o suficiente para se manter competitiva, e sempre motivada para ir além”, afirma Marcos Poli, CIO (Chief Innovation Officer) da ClosedGap, consultoria especializada em inovação. Embora essa mensuração seja considerada prioridade para a maioria das organizações, muitas delas enfrentam frustrações por não conseguirem medir seus esforços.

É comum ver empresas se atentarem aos resultados e seu impacto no desempenho, esquecendo-se de que a inovação deve ser um processo organizado e sistemático de coleta de dados relacionados a fatores considerados relevantes e indicativos. “É preciso que elas compreendam que as métricas de inovação são importantes para criação e captura de valor”, ensina o executivo, que listou três KPIs, que fazem parte de um grupo que precisa ser executado dentro da empresa, para que se possa ter a mensuração correta e eficaz das métricas de inovação. Confira:

1 – Relatórios de KPIs com foco em inovação – Os relatórios de KPIs voltados para análise da inovação devem incluir informações sobre as métricas de atividades, como ideias geradas, ideias escolhidas, suposições e experimentos.

Outros dados importantes a serem coletados dizem respeito às interações com clientes e também aos MVPs, Hackatons, design sprints e start ups engajadas no seu negócio. Todas essas informações são fundamentais para proporcionar uma análise detalhada do que vem sendo gerado em termos de insights.

Poli lembra também que os relatórios de KPIs devem conter as métricas de impacto, ou seja, suposições de risco identificadas, hipóteses desenvolvidas, conjunto mínimo de critérios de falha, velocidade de aprendizado e de validação. “Sem essas informações, fica mais difícil conhecer a fundo de que forma a inovação tem chances de dar certo”, ressalta o executivo.

2 – KPIs referentes à governança – Para o CIO, é essencial também medir, entre as métricas de atividades, dados sobre as inovações na pipeline, as inovações por estágio, as ideias submetidas, às decisões tomadas, as etapas de evolução do produto e de inovação e o valor médio gasto por etapa.

Já entre as métricas de impacto, ele indica levantar dados sobre suposição relação pró-conhecimento, escala de produtos, validade dos modelos de negócios e retorno dos produtos desenvolvidos, além da melhoria das métricas de processos e a da redução de custos.

3 – Medição de KPIs globais – O especialista em inovação lembra ainda que as métricas de KPIs globais precisam estar no controle. Por isso, é preciso medir inovações de acordo com o tipo, por estágio, se estão alinhadas com teses de parceiros, se possuem colaborações acadêmicas ou se contam com colaboradores treinados para executá-las.

É preciso medir ainda os investimentos e os eventos de inovação e seus resultados.
Além disso, as métricas de impacto devem trazer as contribuições das inovações, a economia que proporcionaram, a conversão da inovação, o market share dos novos produtos, os novos segmentos, o crescimento nas vendas e a satisfação do cliente, entre outras informações.

“Com esses dados em mãos, é certo que as companhias poderão fazer muito mais para serem inovadoras e competitivas”, finaliza Poli. – Fonte e mais informações, acesse: (https://closedgap.com/).