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Saia do lugar comum, existem redes sociais prontas para serem exploradas

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quinta-feira, 06 de maio de 2021

Ao se falar em estratégias de marketing digital, é comum citar ações direcionadas ao Facebook e Instagram, que são as redes sociais mais conhecidas dos internautas. Por outro lado, existem outras plataformas que podem ser exploradas, orienta o especialista Walter Soares. Quando a internet se popularizou no Brasil, no fim dos anos 1990, o termo “navegar” se consolidou e popularizou junto aos seus usuários.

A expressão “navegar na web” passou a ter um significado amplamente ligado à tecnologia, deixando de lado o sentido original da palavra. Por outro lado, quando se lembra das grandes navegações, aquelas que marcaram o comércio mundial na Idade Média, é importante lembrar que grandes nações, inclusive o Brasil, foram descobertas ali. Com isso, terrenos e mares foram desbravados, o que deu origem ao chamado “mundo novo”.

No marketing digital, existem também “mundos novos” a serem explorados, analisa o especialista em marketing digital, Walter Soares: “Este mercado não pode se restringir apenas ao Instagram e ao Facebook como as redes sociais para atrair o público e fazer uma venda. É preciso entender que é fundamental encontrar novos meios de comunicação para contatar os usuários, apresentar o produto/serviço e assim conquistar uma parcela maior de pessoas”, destaca.

Atualmente o Instagram e o Facebook dominam todas as estratégias digitais do mercado de social media. Porém, Walter observa que “outras redes existem, devem ser usadas por específicos nichos e podem ser fundamentais para o desdobramento de uma estratégia de marketing digital consolidada com presença maciça na web”. E como deve ser a exploração dessas novas redes? O especialista orienta que “buscando-as e entendendo também seu público, bem como a forma de como atingi-los com conteúdo de qualidade e contato constante com os usuários”.

O TikTok está cada vez mais se popularizando no Brasil. Além dos famosos comerciais sobre ele visto nas outras redes sociais, esta plataforma começou a fazer parte das estratégias de marketing digital de microempresas e até mesmo grandes corporações. “O sistema de algoritmo e do chamado “For You” permite atingir um grande número de usuários que consomem conteúdo referente e similar a de uma marca”, analisa Walter Soares.

“Dessa forma, a própria rede social acaba entregando o conteúdo a mais pessoas para que elas conheçam algo similar ao que está sendo consumido no momento. O algoritmo apoia pequenos criadores e ajuda a tornar bons vídeos virais”, reforça o especialista. Durante a pandemia, as transmissões ao vivo passaram a se tornar algo comum. As lives, como elas são chamadas, se tornaram intensamente consumidas por meio de diversas redes sociais.

“Além das duas mais famosas (Instagram e Facebook), surgiram outras para atenderem somente a esta finalidade, como a Twitch, o Zoom e o Google Meet. Em comum, é uma maneira de conversar com a audiência e trazê-la para perto”, explica Soares. Dentre elas, a Twitch se destaca, segundo Walter. “Com um ótimo sistema de controle, apresentação no chat e geração de relatórios, ela é uma boa plataforma para arrecadar um público-alvo que busca diálogo e soluções rápidas para problemas objetivos”.

Dessa maneira, o especialista acredita que “a Twitch pode ser utilizada para o marketing de influência, gerando parcerias e acordos para a apresentação de um determinado produto ou serviço ao vivo para centenas ou até milhares de pessoas”. Uma das ferramentas mais acessadas por público de todas as idades e que é ótima para conquistar o público é o YouTube. “Lá tem um ótimo sistema de SEO (Search Engine Optimization) para entregar conteúdo específico para quem busca por ele.

Por isso, através de um texto chamativo e de uma imagem de capa (thumbnail) de qualidade, mais pessoas podem ser facilmente atraídas pelo conteúdo criado através de uma boa alocação de palavras-chave, sendo, inclusive, muito útil para remarketing”, destaca o especialista em marketing digital. Diante dessas ferramentas, “restringir-se apenas a Instagram e Facebook pode fechar as portas para novas oportunidades, novos caminhos, novos caminhos e, logo, para futuras vendas”, finaliza o especialista. Fonte: MF Press Global.