Para expandir as operações de uma empresa, nem sempre é necessário se deslocar fisicamente. A tecnologia nos oferece um mundo sem fronteiras e possibilita a conexão entre clientes, colaboradores e fornecedores de qualquer lugar do mundo. O processo parece ser simples, e na verdade, é, mas exige uma cultura organizacional de ponta e um time multidisciplinar e alinhado.
Um dos pontos fundamentais em uma expansão global é garantir a comunicação entre todos os envolvidos e a língua pode se tornar uma barreira. Dados do instituto cultural British Council afirmam que apenas 5% da população brasileira sabe se comunicar em inglês e, destes, apenas 1% tem realmente fluência.
Esse gap acaba limitando muito as empresas nacionais, pois, muitas vezes precisam recorrer a contratações internacionais por não ter brasileiros capacitados para se comunicar com um time global, onde o inglês se faz 100% necessário. Neste contexto, a Deel, startup de gestão de pagamentos e contratos para times internacionais, que gerencia contratos de colaboradores internacionais de mais de 2500 empresas, em mais de 150 países, mapeou que o Brasil é um dos países que mais evidencia esse tipo de dificuldade.
“Muitas empresas e startups em fase de expansão não encontram mão de obra qualificada em território nacional e esse gargalo abre margem para contratação de estrangeiros e mesmo assim, existe a dificuldade na comunicação entre equipe brasileira e internacional”, pontua Cristiano Soares, country manager do Brasil da Deel.
Outra empresa que tem investido em estratégias internas para se posicionar e disputar o mercado internacionalmente é a curitibana ateliware, empresa de software que desenvolve produtos e soluções digitais handmade e que hoje já possui negócios nos Estados Unidos e na Bélgica. Para atender esse novo mercado, a empresa tem apostado em iniciativas e aprimoramento do conhecimento de seu time em línguas estrangeiras, apoio a estudos em determinadas áreas e outros benefícios.
“Nossa estratégia para entrar nestes países é oferecer uma mão de obra super qualificada, mas para isso, acreditamos que é preciso ter, antes de tudo, um time engajado e com recursos para atender essas demandas. Globalizar não é apenas ter presença no mercado internacional, é fazer parte dessa realidade”, explica Pamela Mazini, responsável por Negócios Internacionais na ateliware. – Fontes e mais informações: (https://ateliware.com/).