Mudanças na rotina de trabalho, foco na gestão de crise e no fluxo de caixa foram as principais ações adotadas por empresas brasileiras no início da pandemia para enfrentar os desafios que vinham pela frente. O momento, que foi de muita retração, passou.
E, agora, é preciso se readequar às rápidas mudanças do mercado que exigem estratégias, comprometimento com os clientes, investimento em inovação e compreensão do novo cenário competitivo. A boa notícia é que cada vez mais companhias têm percebido essas necessidades. O Índice de Transformação Digital da Dell Technologies (DT Index 2020) revelou que cerca de 87,5% das empresas instaladas no Brasil realizaram alguma iniciativa voltada à transformação digital em 2020.
Ainda sim, a mudança de comportamento precisa ser inserida em toda companhia, é o que explica Marco Oliveira, especialista em gestão estratégica de negócio com foco em Go-To-Market (GTM) e sócio-fundador da O4B, empresa especializada em consultoria e soluções corporativas.
“De modo geral, as companhias não pensam no modelo de acesso ao mercado de forma estratégica. Por isso, acabam criando opções que não geram valores para a empresa e, ao mesmo tempo, não fornecem uma experiência positiva para seus clientes. O início da pandemia, por exemplo, foi um período de retração total, pois todas estavam focadas na gestão do caixa e do risco”, conta Oliveira.
Aplicar novas metodologias, como a implementação da estratégia Go-to-market (GTM), que na tradução literal significa “acesso ao mercado”, torna possível o produto ou serviço serem alinhados às estratégias, fornecendo uma melhor experiência ao consumidor e, consequentemente, conquistando os melhores resultados.
“No segundo semestre de 2020, percebemos uma mudança nesse comportamento empresarial e, já em 2021, no volume dos nossos clientes. A busca por projetos de GTM cresceu 60% neste período”, conta Oliveira ao afirmar que se preparar para o novo modelo de mercado vai além do investimento em tecnologias. É preciso entender a realidade do próprio negócio, os novos perfis dos consumidores, fazer melhor uso de todos os recursos já disponíveis, como financeiro, equipes, canais de venda.
“Ao analisar a situação de algumas companhias, enxergamos que muitas não possuem total conhecimento dos próprios clientes. Quando atuamos nas quatro etapas GTM: diagnóstico, recomendação, preparação e implantação, analisamos os caminhos possíveis para executar o projeto do novo modelo de negócio a ser inserido.
Em média, temos observado um crescimento de 30% na margem de lucro dos nossos clientes. Muitas vezes, a empresa pode não estar perdendo dinheiro, mas sim, oportunidade”, detalha o sócio-fundador da O4B. – Fonte e mais informações: (https://br.linkedin.com/company/o4bconsultoria).