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Hacking ético: empresas competem para capturar os profissionais que o dominam

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quinta-feira, 04 de abril de 2024

A cibersegurança é um tema cada vez mais presente nos conselhos de administração, devido à preocupação despertada pela proteção de sistemas, dados e redes das empresas. Por isso, perfis tecnológicos especializados em cibersegurança são essenciais para o desenho de sistemas de segurança, e o hacking ético para testá-los.

“Podemos dizer que um hacker ético é um hacker que quer fazer o bem. É um profissional especialista em sistemas de hacking que visa identificar os pontos fracos na segurança informática de uma empresa, de forma a ajudar a resolvê-los e reforçar protocolos e infraestruturas”, define Bruno Martins, sênior manager da Divisão de Tecnologia na Robert Walters Brasil.

O hacking ético tornou-se uma competência chave para testar os protocolos de segurança de computadores de uma organização. Atualmente, é uma competência muito exigida em perfis profissionais especialistas em segurança, no entanto, cada vez mais organizações preferem incorporar um perfil dedicado exclusivamente a essa tarefa dentro de sua equipe.

Dessa forma, uma empresa pode simular um ataque cibernético e descobrir quais são as maiores vulnerabilidades que devem ser corrigidas o quanto antes. Portanto, você pode projetar para o futuro os protocolos que permitem prever ataques em seus computadores e sistemas, cada vez mais comuns e complexos.

As empresas exigem especialistas em cibersegurança que tenham certificações ou cursos relacionados com cibersegurança, sendo a licenciatura em ciência da computação com mestrado em cibersegurança a combinação mais valorizada. O problema que eles enfrentam, é uma alta concorrência quando se trata de atrair e reter esses profissionais especializados em segurança cibernética.

“Ressalto que o candidato perfeito é um especialista em pentesting e tem experiência em identificar e monitorar incidentes de segurança que ele é capaz de mitigar rapidamente. Também é preciso ter conhecimentos gerais em praticamente qualquer área de TI, como administração de sistemas, redes, programação e desenvolvimento seguro, exploração, malware, resposta a incidentes, caça a ameaças, perícia, etc.”, diz Bruno.

Os salários dos profissionais especializados em cibersegurança estão entre os mais altos da área de tecnologia. Para proteger seus sistemas, infraestruturas e dados, as organizações estão dispostas a competir pelos melhores talentos especializados, para os quais devem ser competitivas tanto na faixa salarial quanto nos benefícios corporativos.

“O pacote de benefícios de um profissional de tecnologia deve ter uma forte componente associada à saúde física e mental, formação contínua especializada e flexibilidade que permita a conciliação familiar, de forma a garantir que a vaga atraia a atenção dos profissionais mais preparados”, defende Bruno. – Fonte e mais informações, acesse: (www.robertwaltersgroup.com).