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Empresários brasileiros estão otimistas para 2021, diz KPMG

em Mais
quinta-feira, 26 de novembro de 2020

De acordo com a terceira edição da “Pesquisa nacional sobre o impacto da Covid-19 nos negócios”, realizada pela KPMG, 41% dos empresários do Brasil acreditam que o faturamento para 2021 terá um aumento entre 10% e 25%. Outros 35% preveem um crescimento de até 10% no próximo ano, enquanto 8% afirmam que haverá um aumento de mais de 25%. Para 14% o faturamento em 2021 será muito próximo ao de 2020 e para 2% haverá uma diminuição entre 10% a 25%.

O levantamento contou com a participação de 49 empresários de todas as regiões do Brasil, pertencentes aos setores de consumo e varejo, energia e recursos naturais, governo, saúde e ciências da vida, mercados industriais, infraestrutura, ONGs, serviços financeiros, tecnologia, mídia e telecomunicações.

A pesquisa também mostra o impacto no faturamento deste ano: 27% dos executivos afirmam que os rendimentos vão diminuir entre 10% e 25%. Para 25%, a previsão é diminuir até 10%; para 16% será muito próximo ao ano anterior; para 10% irá aumentar até 10%; para 6% irá aumentar entre 10% e 25%; para 6% irá aumentar mais de 25%; para 6% irá diminuir entre 25% e 50%; e para 4% irá diminuir mais que 50%.

“Esta nova edição da pesquisa é importante para medir a temperatura do atual momento e sabermos qual é a reação esperada para os próximos meses. Esse levantamento mensal também permite construir um diagnóstico comparativo sobre a reação das empresas aos impactos da pandemia e identificar qual tem sido o comportamento da economia brasileira”, afirma André Coutinho, sócio-líder de Advisory da KPMG no Brasil e na América do Sul.

A pesquisa também mostra o impacto da pandemia nas receitas das empresas entre os meses de abril e setembro deste ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo os empresários, 23% tiveram uma diminuição de até 10%, 22% tiveram uma redução entre 10% e 30%, 8% tiveram uma redução entre 30% e 50%, e 4% tiveram uma diminuição de mais de 50%. Entretanto, outros 21% afirmaram que permaneceu a mesma receita, e 22% disseram que a receita aumentou.

A pesquisa foi realizada nos meses de agosto e setembro, com empresários dos seguintes setores: consumo e varejo (8%); energia e recursos naturais (10%); governo (2%); saúde e ciências da vida (4%); mercados industriais (16%); infraestrutura (10%); ONGs (4%); outros serviços (28%); serviços financeiros (10%); e tecnologia, mídia e telecomunicações (8%). Já a distribuição geográfica dos entrevistados foi 70% no Sudeste, 14% no Sul, 4% no Centro-Oeste, 4% no Nordeste e 8% no Norte (AI/KPMG).