Apesar da inegável importância das redes sociais, os sites ainda são a parte mais importante da internet. São neles que você se informa, pesquisa, compra etc.. E são os desenvolvedores os arquitetos da grande maioria destes endereços eletrônicos. Muitas vezes atuando como profissionais liberais, é comum a seguinte dúvida: quanto cobrar pelo meu trabalho?
O que pode parecer fácil para um desenvolvedor experiente, vira uma grande dor de cabeça para os profissionais que possuem o domínio técnico, mas ainda estão começando a lidar com a criação de sites como um negócio. “Na hora de definir quanto cobrar, é importante levar em consideração uma série de fatores, como: contabilizar despesas como energia, aluguel, internet, mercado e tudo necessário para a sua empresa sobreviver.
Essa será sempre a sua base mensal, e os seus trabalhos precisam atingir esse valor no período de tempo,” afirma Arthur Alves, head da Locaweb PRO, que completa: “o modelo de cobrança por hora é o mais indicado. Considerando que o seu custo de vida é R?3 mil, se você trabalha oito horas por dia, durante 22 dias no mês, o valor mínimo que você precisa cobrar por hora de trabalho é R?17,05”.
Ao precificar deve-se levar em conta as características e o tamanho do site.
Os principais tipos – como landing pages, hotsites, sites institucionais, portais e e-commerces – têm necessidades diferentes, que levam a trabalhos diferentes e impactam o preço cobrado. “Além disso, também é importante saber o valor médio da hora de trabalho na região, complexidade do projeto, demanda de projetos no mês (se você tem poucos, a tendência é aumentar o preço para arcar com seus custos e despesas), nível de sua qualificação profissional e o seu portfólio”, diz Alves.
De acordo com o executivo, não existe uma fórmula mágica de cobrança. “É preciso entender o momento e se adequar ao perfil do cliente para elaborar um orçamento adequado. Outro ponto de atenção são as variações recentes no câmbio para moeda estrangeira, o que influencia os preços de serviços de hospedagens e revendas de hospedagens internacionais, impactando o valor final e, por consequência, a margem de lucro do desenvolvedor”.
Apesar das necessidades de negócio de qualquer projeto digital serem demandadas pelo cliente, cabe ao profissional identificar a complexidade do empreendimento e propor a melhor solução em termos de tempo de entrega, tecnologia aplicada e custo-benefício. E isso se aplica a escolha da hospedagem, que deve ter um pacote de funcionalidades que atendam às necessidades do projeto.
E o que o desenvolvedor pode fazer para manter uma boa relação com o cliente? “Atender às expectativas requer transparência com relação a prazos, entregas e serviços oferecidos. Deixe claro os canais e horários de atendimento, bem definido o que é responsabilidade do cliente, o que é do desenvolvedor e o que é do fornecedor de infraestrutura”, finaliza Arthur. – Fonte e outras informações: (https://pro.locaweb.com.br/).