LÍngua franca“Nossa Pátria é a Língua Portuguesa” já bem disse Bernardo Soares, um dos nomes do grandioso poeta português Fernando Pessoa Foto: Vera Marmelo Pensando nisso nasceu o projeto Língua Franca, com a intenção de aproximar a cultura urbana produzida no Brasil com a de Portugal através da Língua Portuguesa que hoje é utilizada por aproximadamente 220 milhões de pessoas é a 7ª língua mais falada no globo. Emicida, Rael e a artista portuguesa Capicua passaram 10 dias em residência artística em Lisboa compondo e gravando o álbum, que teve produção de Fred Ferreira, Kassin e Nave. O disco também contou com a colaboração do rapper português Valete, que não participa das apresentações ao vivo. O show do projeto lusófono já foi apresentado em festivais importantes de Portugal como “Rock in Rio Lisboa”, “Super Bock Super Rock” e “Festa do Avante”. No Brasil o coletivo fez apenas um show na edição do Festival Mimo (Rio de Janeiro), em 2017, e agora eles se reúnem para duas apresentações em São Paulo que acontecerão no Sesc São Carlos e Sesc Itaquera dias 1 e 2 de setembro respectivamente. No repertório do show, além das músicas do álbum, Emicida, Rael e Capicua ainda interpretam seus grandes sucessos de carreira. Canções como “Passarinhos”, “Boa Esperança”, “Hip Hop é Foda”, “Envolvidão”, “Casa no Campo” e “Jugular” se intercalam com “Ela”, “Gênios Invisíveis” e “A Chapa é Quente”, essa última rendeu ao projeto uma indicação ao Grammy Latino 2017 na categoria de melhor música urbana. Os MCs serão acompanhados pelo DJ Nyack (toca-discos) e Felipe da Costa (bateria). Serviço: Sesc Itaquera, Av. Fernando do Espírito Santo Alves de Mattos, 1000, tel.2523 9200. Domingo (2) às 15h30. Entrada franca. | |
REFLEXÃOSABEDORIA DOS ANJOS | |
MonólogoFoto: Alécio Cezar O espetáculo “Ledores no Breu” foi inspirada no texto “Confissão de Caboclo”, do poeta Zé da Luz, e no pensamento e prática do educador Paulo Freire, o espetáculo “Ledores no Breu” trata das relações entre o homem sem leitura e sem escrita com o mundo ao seu redor. Histórias entrelaçadas que acompanham analfabetos em pleno século XXI, homens percorrendo distâncias para elucidar suas dúvidas, seus erros e seus crimes. O espetáculo pretende ser uma reflexão sobre as consequências do analfabetismo e, principalmente, do analfabetismo funcional. A partir de textos de Paulo Feire, Lêdo Ivo, Zé da Luz, Patativa do Assaré, Luiz Fernando Veríssimo, Frei Betto, canções de Cartola, Jackson do Pandeiro e Chico César, figuras se cruzam, histórias se embaraçam e tecem as trajetórias dessas vítimas do crime de não saber ler. Com Dinho Lima Flor. Serviço: Sesc Santo Amaro. Rua Amador Bueno, 505. Sexta (7) e domingo (9) às 18h; sábado (8) às 19h. Ingressos: R$ 17 e R$ 8,50 (meia). | EstreiaFoto: Hotel Tennessee estreia em 16/8, uma peça para o público interagir com personagens criados pelo dramaturgo e escritor norte-americano Tennessee Williams. Um espetáculo interativo, imersivo e itinerante com cenas de trechos curtos de 12 peças do autor que ocorrem simultaneamente e se passam no lobby, salas e quartos da Casa Don’Anna. A peças curtas de Tennessee escolhidas para esta montagem retratam o mesmo “tipo” de ser humano e embora tenham sido escritas em momentos diferentes de sua carreira, se referem aos seres incompreendidos, renegados, marginalizados, e que por muitas vezes sofrem preconceito e abuso da sociedade por não se enquadrarem nos padrões estabelecidos, restando a eles vagarem em busca de encontrar um lugar de pertencimento. Por que montar peças curtas e esquecidas, peças escritas nos anos 1930 e 1940, antes do dramaturgo encontrar a sua glória? . A proposta deste pout-pourri de Tennesse Willians permite que o público retorne ao “Hotel” mais vezes para conhecer os outros desfechos das cenas, pagando meia-entrada mediante a apresentação do primeiro ingresso, e assim vivenciar diferentes personagens. Com Brian Penido Ross, Ana Lys, Augusto dos Santos, Suzana Muniz, Fernando Medeiros, Marcelo Schmidt. Serviço: Casa Don’Anna, R. Guaianazes, 1149; Campos Elísios, tel. 993868150 (Reservas pelo whatzap com a gerente Mrs Wire). Quinta, às: 20h, sexta às 21h e sábados às 19h e 21h e aos domingo, às 17h30 e 19h30. Ingresso: R$ 30. Até 30/09. NOTAFormado por José Roberto Bertrami (teclado, vocal), Alexandre Malheiros (baixo, guitarra, vocal) e Ivan Conti “Mamão” (bateria, percussão, vocal), o Azymuth ganhou rápido destaque na década de 70, com seu estilo singular e muito suingado. Dois anos após o bem-sucedido trabalho de estreia “Linha do Horizonte” (1975), eles apresentaram um dos mais importantes álbuns de sua carreira, “Águia Não Come Mosca” (1977). Mais de 40 anos depois, esse disco volta às prateleiras em setembro em vinil de 180 gramas pela coleção “Clássicos em Vinil”, da Polysom. O álbum, produzido por Guti, traz 10 faixas, em sua grande maioria assinada pelo grupo. As canções apresentam de forma marcante a mistura de jazz, samba, funk e rock, responsáveis pelo reconhecimento e carreira internacional que o trio teve nos anos seguintes. Entre elas estão “Voo Sobre o Horizonte”, “Despertar” e “Tamborim, Cuíca, Ganzá, Berimbau”. Eles também interpretam “Tarde” e “Circo Marimbondo”, ambas de Milton Nascimento, que divide a autoria da primeira com Marcio Borges e da segunda com Ronaldo Bastos. Mais informações: (https://www.lojapolysom.com.br/). |
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