TotalitarismoConsiderado um dos romances mais influentes do mundo no século XX, a distopia 1984, do jornalista e romancista britânico George Orwell (1903-1950), ganha uma nova adaptação teatral do Núcleo Experimental, com direção de Zé Henrique de Paula na peça 1984 Foto: Ronaldo Gutierrez O romance foi publicado em 65 países e virou minissérie, filmes, quadrinhos, mangás, ópera e até inspirou o reality show Big Brother, criado em 1999 pela produtora holandesa Endemol. Recentemente, a obra foi transformada em uma adaptação teatral dos ingleses Duncan MacMillan e Robert Icke. Esta última versão foi o ponto de partida da montagem brasileira. A história se passa no fictício Estado da Oceânia, governado por um líder supremo chamado Grande Irmão, que chegou ao poder depois de uma guerra mundial que eliminou as nações e criou três grandes potências totalitárias. Esse Estado é pautado pela burocracia, censura e, sobretudo, pela vigilância. Quase sem qualquer forma de privacidade, cidadãos são espiados o tempo todo pelas “teletelas”, uma espécie de televisores espalhados nos lares e em lugares públicos, capazes de monitorar, gravar e espionar tudo. Com Carmo Dalla Vecchia, Rodrigo Caetano, Gabriela Fontana, Eric Lenate, Rogerio Brito, Inês Aranha, Laerte Késsimos, Fabio Redkowicz e Chiara Scallet. Serviço: Teatro Porto Seguro, Al. Barão de Piracicaba, 740, Campos Elíseos, tel. 3226-7300. Quartas e quintas às 21h . Ingresso: R$ 60. Até 06/12. | |
REFLEXÃOCada dia é um novo começo | |
LançamentoFoto: Guto Costa O espetáculo de Celso Fonseca no formato de quarteto, é baseado em seu 15º álbum, lançado recentemente pela Universal Brasil. A sonoridade do disco (e show) Turning Point combina programações eletrônicas com o conceito das canções atemporais, característico do trabalho do artista. No repertório, além de músicas autorais do novo álbum – como a releitura de Sparks (Coldplay), Desliga a Luz (parceria do compositor com Erika Ender, autora do hit Despacito) e Turning Point – estão composições mais antigas como: Sorte (gravada por Gal, Caetano e Tiago Iorc), Slow Motion Bossa Nova (parceria dele com Ronaldo Bastos) e a versão do funk Ela Só Pensa em Beijar (de MC Léozinho, gravada por Celso, em 2006). Outras releituras nacionais e internacionais também estão no programa. Serviço: Sesc Belenzinho, R. Padre Adelino, 1000, tel. 2076-9700. Domingo (23) às 18h. Ingresso: R$ 20. Últimos diasCom texto e direção de Marcelo Marcus Fonseca, “Um Povo Omitido”, espetáculo Cia. Teatro do Incêndio, faz última apresentação no dia 24/09. Uma leitura surrealista, ainda que transite por outras linguagens, do massacre final sofrido pela cultura brasileira em nome de toda forma de lucro, apoiado por uma falsa religiosidade de políticos pastores e ruralistas sem quaisquer resquícios de valores que não o dinheiro e uma moral falida. No enredo, Caboclos e Índios Gamela ressuscitam o espírito da rebelião por meio da resistência da ancestralidade, compreendendo a formação do brasileiro como um fato político e retornando ao estado animalesco toda relação de negociação sobre direitos. Uma “parteira de encantados” busca, ao lado dos Caboclos Darcy e Arlinda Rosa e do Guerreiro Gamela, o parto dos espíritos da cultura popular que estão mortos dentro das pessoas, transformando o movimento em insurreição após um violento ataque a aldeias e sentimentos indígenas. Sem se importarem se é vingança ou justiça, revidam a pele arrancada sem piedade dos seus inimigos, doutrinadores de profissão. Com Gabriela Morato, Francisco Silva, Marcelo Marcus Fonseca, Elena Vago, Lia Benacon, André Souza, Thays Ferreira, Ana Beatriz do Araújo Borges e Yago Medeiros. Serviço: Teatro do Incêndio, R. Treze de Maio, 48, Bela Vista, tel. 2609-3730. Sábado (22) e domingo (23) às 21h e segunda (24) às 21h. Ingresso: Pague quanto puder. | Rock e violaA tradição musical do sudeste brasileiro, ao som da viola caipira, parecia não ter nada em comum com o rock, até que cinco músicos se uniram para formar a banda Matuto Moderno no final dos anos 90 e derrubaram a crença de que música de raiz atrai apenas o público “mais velho”. Desde então, a banda formada por Ricardo Vignini (viola caipira), Zé Helder (viola caipira e vocal), Edson Fontes (vocal e catira), Marcelo Berzotti (baixo e vocal), André Rass e Carlinhos Ferreira (percussão) tem se apresentado nos palcos mais nobres de São Paulo, em outras regiões do país e no exterior, com participações especiais de diversos artistas brasileiros. Serviço: Caixa Cultural São Paulo, Praça da Sé, 111, Centro, tel. 3321-4400. De hoje (20) a domingo (23) às 19h15. Entrada franca. Concerto de bateriasO evento de abertura do Projeto Bateria Brasileira, o Concerto de Baterias traz um show inusitado com efeito musical impactante ao reunir 20 bateristas, sob a batuta do maestro e baterista Dino Verdade, que também assina as composições a serem apresentadas. Entre os temas do programa, Groove Tribal, Sambalelê, Drum’n Baião, Trem Bala e Bateras 100% Brasil (composta para ser tocada em quatro vozes, a peça é dividida pelos bateristas que hora tocam uníssono, hora dividido em duas vozes e hora dividido em quatro vozes).Os bateristas que integram a orquestra nesta apresentação são: Naná Aragão (Alma Djem), Amilcar Christófaro (Torture Squad), Edu Garcia (John Wayne, One Arm Away, Cosmos, Unscarred), Bart Silva (Baleia Mutante), Dudu Carvalho (Amanita), Jorge Anielo, Henrique Giachetto, Leandro de Carle, Daniel Marinho, Marcelo Moraes, Edson Ferreira, Gui Figueiredo (ex-Project46), Alex Portezan, Cleivisson dos Santos, Julio Caio Vaz, Marcelo Alves, Fernando Araújo, Jaderson Cardoso, Yuri Alexander (Illuhmina, Heresy) e Dino Verdade (regência). Serviço: Sesc Belenzinho, R. Padre Adelino, 1000, tel. 2076-9700. Hoje (20) às 19h. Entrada franca. |
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