CelebraçãoQuatro compositores, protagonistas de um dos mais importantes movimentos musicais do século 20, a Bossa Nova, sobem ao palco para celebrar os seus 60 anos No repertório do show inédito estão, entre outras, canções, Samba do Carioca, Entardecendo, Bossa Entre Amigos, Barquinho e Até Quem Sabe, entre outras. Os músicos serão acompanhados por Jessé Sadoc (trompete e Flugelhorn), Dirceu Leite (sax e flauta), Jefferson Lescowich (baixo acústico) e Renato “Massa” Calmon (bateria). Pela primeira vez reunidos em um show, Lyra, Donato, Menescal e Valle estão juntos no palco durante toda a apresentação, cantando e contando histórias da época em que se conheceram. Além de mostrar a afinidade, cumplicidade e amizade que os une, também comemoram os 85 anos de Carlos Lyra (dia 11). Cada qual com seu estilo, mas tendo em comum a música com melodias marcantes e simples, a harmonia sofisticada, e a letra coloquial que sempre marcou esse estilo musical, influente em músicos e compositores do mundo todo. Serviço: Sesc Pinheiros (Teatro Paulo Autran), R. Paes Leme, 195, tel. 3095-9400. Sexta (11) e sábado (12), às 21h e domingo (13), às 18h. Ingressos: R$ 60 e R$ 30 (meia). | |
REFLEXÃOSABEDORIA DOS ANJOS canalizada por Sharon Taphorn | |
MonólogoO espetáculo Medea Mina Jeje é uma releitura do clássico Medeia, de Eurípedes, um poema cênico no qual Medea, uma mulher negra escravizada na Vila Rica de Nossa Senhora de Ouro Preto, nas Minas Gerais do século XVIII, narra o sacrifício de seu filho Age. A dramaturgia de Rudinei Borges é constituída a partir da fricção entre a narrativa polissêmica da Medea negra da Mina Jeje e a leitura da clássica tragédia datada de 431 a.C. Na peça de Eurípedes, a protagonista mata os próprios filhos para se vingar do abandono de Jasão, por quem havia renunciado à própria família e à terra natal. Em oposição à heroína trágica, em Medea Mina Jeje, a escravizada Medea vê na morte do filho a única libertação possível do sofrimento causado pelo trabalho escravo nas minas de ouro que moveram a economia brasileira colonial durante séculos. Com, Rudinei Borges. Serviço: Teatro Pequeno Ato, R. Dr. Teodoro Baima, 78, Vila Buarque. Sábados, às 21h e domingos, às 19h. Ingressos: 30 e R$ 15 (meia). Até 17/6. NOTANota | ForróA artista Elba Ramalho costuma decidir o repertório junto ao público e dificilmente os clássicos De Volta Pro Aconchego, Bate Coração, Asa Branca, Banho de Cheiro, Eu Só Quero Um Xodó, Tenho Sede e Na Base da Chinela ficam de fora.Outra característica do show é ter uma parte reservada para improvisos. Pode parecer algo amador, mas não, a banda que a acompanha é a banda do Mestrinho, o sanfoneiro que a acompanhou durante anos e que conhece seu repertório completo, além de conhecer uma vastidão de músicas dos grandes nomes do ritmo. A banda traz também Vinicinho Guimarães (zabumba), Michael Pipoquinha (baixo), Léo Rodriguez (percussão), Thiago dos Santos (cavaco) e Elton Moraes (triângulo). Elba volta ao palco do Canto após o sucesso do trabalho Cordas, Gonzaga e Afins, que homenageia o rei do baião Luiz Gonzaga. O show é beneficente e destina verba em prol da campanha da Taylla Cristina. Serviço: Canto da Ema, Av. Brigadeiro Faria Lima, 364, Pinheiros, tel. 3813-4708. Quarta (16), às 20h30. Ingressos: R$ 45 e R$ 55. |
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