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Lazer e Cultura 12/01/2017

em Lazer e Cultura
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
Imagens: Reprodução

São Paulo

Imagens: Reprodução

A exposição reúne 74 trabalhos do artista paulista Agostinho Batista de Freitas, dos anos 1950 até a década de 1990

Marcando seu retorno ao MASP após mais de sessenta anos desde sua última grande exposição no Museu, em 1952. Serão exibidas representações de São Paulo, especialmente vistas urbanas, assunto no qual o artista transitou com desenvoltura durante toda a sua trajetória, variando os objetos que representou, seus pontos de vista e enquadramentos.

Serviço: MASP (Museu de Arte de São Paulo), Av. Paulista, 1578, Cerqueira César, tel. 3149-5959. De terça a domingo, das 10h às 18h. Ingresso: R$ 30, Menores de 10 anos de idade não pagam ingresso. Entrada gratuita às terças-feiras, durante o dia todo. Até 09/04.

REFLEXÃO

USAR E ABUSAR: Alguém já disse que Deus criou os homens, oferecendo-lhes as ferramentas com que possam construir, por si mesmos, os caminhos da própria evolução. Esses recursos são aqueles de que todos dispomos, quando na Terra, a fim de realizar o nosso aperfeiçoamento individual e empreender a conquista da nossa própria felicidade. Usar e não abusar de semelhantes concessões são as alavancas simbólicas que se nos fazem necessárias ao equilíbrio. Recorramos aos ensinamentos vivos da Natureza. O homem dispõe do arado para o amanho do solo, não para investir contra a existência dos outros. Conta com o auxílio da tesoura, a fim de cortar, construtivamente, não para ferir a quem quer que seja. Ocorre o mesmo quanto ao corpo físico que nos serve no mundo por temporária morada. A criatura usufrui das energias mentais de modo a criar o bem, não para planear o mal. Possui o mecanismo da voz com o objeto de falar educando e construindo, não para suscitar a perturbação e o sofrimento nas sendas alheias. Detém o prodígio dos olhos para ver e discernir, não a fim de vasculhar os detritos e amargores que, porventura, se mostrem na estrada de alguém. Carrega o estômago por auxiliar da própria sustentação, não para recheá-lo com alimentos desnecessários, estabelecendo desequilíbrios no campo orgânico. Todas as possibilidades da existência são concedidas ou emprestadas por Deus à pessoa humana, habilitando-a a promover a solução de suas próprias necessidades, mas não armando-a para lesar os interesses e os sentimentos de pessoa nenhuma. Em síntese, o Criador estabelece os meios de elevação, em auxílio a todos na aprendizagem da escola terrestre. Por isso mesmo, usar as concessões do Senhor ou abusar delas significa problema pertinente a cada um. Escolhas são opções. Decerto, por esse motivo, resumindo as leis do Universo que nos governam em toda parte, asseveram as informações de procedência divina que, nos caminhos da vida, “a cada um de nós será dado, conforme as nossas próprias obras”.(De “Confia e segue”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel).

Dança

Roda de Jongo

Roda de Jongo é uma manifestação afro-brasileira típica do sudeste brasileiro que surgiu na época da escravidão. Também conhecido como caxambu, é um jogo de responsório (com cantos de dizeres e respostas) cheio de metáforas, estratégia utilizada pelos negros para negociações de festividades e fugas sem que os donos das fazendas pudessem saber sobre o que se cantava ao som do batuque.

Serviço: Sesc Belenzinho, R. Padre Adelino, 1000, Belém, tel. 2076-9700. Domingo (15) às 18h. Entrada franca.

Violência

O espetáculo inédito no Brasil “O Orgulho da Rua Parnell”, do dramaturgo inglês Sebastian Barry, estreia no dia 14 de janeiro. A peça é uma compilação de monólogos interconectados, interpretados por Alexandre Tigano e Claudiane Carvalho, onde um casal relata minuciosamente o resultado caótico de uma relação de amor que foi ceifada por um ato medonho de violência por parte do marido. A encenação, que tem ainda participação especial do garoto Enrico Bezerra (9 anos) como intérprete de uma canção, utiliza a ambientação natural da galeria como cenário e plateia (o público senta-se nos próprios móveis do antiquário, que também podem ser adquiridos).

Serviço: Verniz Galeria, R. Álvaro de Carvalho, 318, Centro. Sábados e segundas, às 20h e domingos, às 19h. Ingressos: R$ 60 e R$ 30 (meia). Até 19/02.