EstreiaQuatro mulheres (Anastácia, Alice, Alzira e Anita) em quatro períodos históricos distintos. Em comum, elas tem o fato de serem mulheres que, em algum momento de suas trajetórias, tiveram contato com algum tipo de violência, seja ela simbólica ou não. Com esse mote, o Coletivo Quizumba estreia hoje “Oju Orum”. A montagem, com direção de Johana Albuquerque, é focada no público jovem e tem como base de sua pesquisa elementos da cultura africana e afro-brasileira, tais como a Capoeira Angola, o Samba, o Funk e as narrativas orais. A pesquisa para a dramaturgia desse espetáculo surgiu das muitas versões da história da negra Anastacia (Oju Orum, originalmente), trazida ao Brasil como escrava. Com Camila Andrade, Jefferson Matias, Kenan Bernardes, Thais Dias e Valéria Rocha. Serviço: Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho, R. Silva Bueno, 1533, Ipiranga, tel. 2060-0318. De quinta a sábado às 20h e domingos às 19h. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). Até 08/11. | |
REFLEXÃOLIBERDADE EM JESUS. “Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jugo de escravidão”. – Paulo. (Gálatas, 5:1.) Disse o apóstolo Paulo, com indiscutível acerto, que “para a liberdade Cristo nos libertou”. E não são poucos aqueles que na opinião terrestre definem o Senhor como sendo um revolucionário comum. Não raro, pintam-no à feição de petroleiro vulgar, ferindo instituições e derrubando princípios. Entretanto, ninguém no mundo foi mais fiel cultor do respeito e da ordem. Através de todas as circunstâncias, vemo-lo interessado, acima de tudo, na lealdade a deus e no serviço aos homens. Não exige berço dourado para ingressar no mundo. Aceita de bom grado a infância humilde e laboriosa. Abraça os companheiros de ministério, quais se mostram, sem deles reclamar certidão de heroísmo e de santidade. Nunca se volta contra a autoridade estabelecida. Trabalha na extinção da crueldade e da hipocrisia, do simonismo e da delinqüência, mas em momento algum persegue ou golpeia os homens que lhes sofrem o aviltante domínio. Vai ao encontro dos enfermos e dos aflitos para ofertar-lhes o coração. Serve indistintamente. Sofre a incompreensão alheia, procurando compreender para ajudar com mais segurança. Não espera recompensa, nem mesmo aquela que surge em forma de simpatia e entendimento nos círculos afetivos. Padece a ingratidão de beneficiados e seguidores, sem qualquer idéia de revide. Recebe a condenação indébita e submete-se aos tormentos da cruz, sem recorrer à justiça. E ninguém se fez mais livre que Ele – livre para continuar servindo e amando, através dos séculos renascentes. Ensinou-nos, assim, não a liberdade que explode de nossas paixões indomesticadas, mas a que verte, sublime, do cativeiro consciente às nossas obrigações, diante do Pai Excelso. Nas sombras, do “eu”, a liberdade do “faço o que quero” freqüentemente cria a desordem e favorece a loucura. Na luz do Cristo, a liberdade do “devo servir” gera o progresso e a sublimação. Assimilemos do Mestre o senso da disciplina. Se quisermos ser livres, aprendamos a obedecer. Apenas através do dever retamente cumprido, permaneceremos firmes, sem nos dobrarmos diante da escravidão a que, muitas vezes, somos constrangidos pela inconsequência de nossos próprios desejos. Livro Palavras de Vida Eterna – F.C. Xavier | |
Samba de Roda Pagode da 27Celebrando 10 anos de história, o Grupo de Samba de Roda Pagode da 27 formado no Grajaú, bairro da Zona Sul de São Paulo, nasceu da união de amigos que decidiram tocar literalmente na rua, por falta de lugar que os abrigasse. O projeto vai além da música, pois através do samba o grupo estimula a transformação social em seu bairro de origem. Fundada no dia 26 de agosto de 2005, a roda de samba se tornou um ponto de encontro dos amantes do samba de raiz. Em 2006, o Pagode da 27 conseguiu autorização para fechar a rua no evento e, em seguida, oferecer aulas de iniciação musical para as crianças do bairro e arrecadação de alimentos e agasalhos para o Centro de Promoção e Resgate a Cidadania Grajaú, instituição que cuida de crianças na região. O grupo atualmente é constituído por 11 músicos e tem uma apresentação com sambas autorais e releituras de grandes clássicos. O Projeto Comunidade Pagode da 27 busca preservar as raízes do samba, revelar novos talentos e abrir espaço para novos músicos, cantores e compositores. Serviço: Sesc Campo Limpo, R. Nossa Senhora do Bom Conselho, 120. Sexta (30) às 20h. Entrada franca. SentimentosNa busca da aceitação para o Amor ilícito, outros sentimentos vem a tona: vingança, ódio, loucura e até mesmo o Amor. Um emaranhado de sentimentos onde a insanidade e a solidão são a viga mestra para mergulhar num mar de conflitos no drama Atrium Carceri . E é nesse mar que está nosso personagem, buscando por respostas, ou talvez fugindo delas… Qual a resposta certa? O que é certo? O espetáculo poetiza o drama de um menino que sofre com conflitos cristãos após descobrir um amor nefasto e que “ninguém” abençoará. Num misto de culpa, amor, ódio, dúvidas e conflitos sexuais ele navega com um fardo que corrói a cada instante os minutos de sua vida. Será que amar tanto assim pode nos levar a loucura?. Com Mário Goes. Serviço: Teatro do Ator, Praça Roosevelt, 172, Consolação, tel. 3257-3207. Terças às 21h. Ingresso: R$ 20. | Comédia “ Irmã Selma”Otávio Mendes, um dos fundadores do Terça Insana, interpreta alguns personagens criados por ele e que fizeram sucesso: Mônica Goldstein, a apresentadora de um programa sensacionalista, Walmir, um ex-gay, a cantora Xanaína, Maria Botânica, uma atriz e cantora na comédia “Irmã Selma”. Com mais de 7 milhões de visualizações no YouTube, não poderia faltar a freira humorista mais famosa da Internet, que leva o nome do espetáculo. Octávio atualmente participa do programa “A Praça é Nossa”, com o personagem “Walmir”, um ex gay, e o “Seu Memê”, um velhinho nervoso. Serviço: Teatro Gazeta, Av. Paulista, 900, Cerqueira César, tel. 3253-4102. Sábados às 22h. Ingresso: R$ 60. Até 14/11. Jazz-sambaO pianista líder e fundador do Zimbo Trio Amilton Godoy realiza o show Do Jazz ao Samba do Samba ao Jazz, dedicado à história do samba-jazz. O repertório inclui composições de Amilton Godoy, além de músicas que pontuaram a história do gênero, influenciaram gerações e inspiraram músicos como Sérgio Mendes, Tom Jobim, Adylson Godoy e Djavan, entre outros, e até Heitor Villa-Lobos. A experiência de Amilton, aliada ao seu conhecimento musical, torna esta apresentação uma aula sobre a formação da música brasileira, bem como do jazz e do samba. Com Amilton Godoy (piano e arranjos), Sidiel Vieira (baixo acústico), Edu Ribeiro (bateria), Dani Godoy (DG Produções) ou Thyago Braulio (produção executiva) e Ana Luiza Godoy (assistente de produção). Serviço: Sesc Campo Limpo, R. Nossa Senhora do Bom Conselho, 120, tel. 5510-2700. Sábado (17) às 20h30. Entrada franca. |
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