HomenagemA cantora e atriz Carmen Miranda (1909-1955) é homenageada no espetáculo “Um poema para Carmen”, do Núcleo de Dança e Performance Marcos Sobrinho A montagem tem duas curtas temporadas em comemoração ao Mês da Mulher. Com uma mistura de dança, artes visuais, música e performance, a montagem investiga os estereótipos e arquétipos criados pelo imaginário popular para a cantora. Em cena, Sobrinho veste uma espécie de figurino que se transforma em cenário, explorando a relação entre movimento e imagem. Dessa forma, a coreografia surge da dificuldade de locomoção imposta por essa roupa.O performer apresenta uma releitura jazzística de canções que marcaram a carreira de Miranda. Também participam os músicos Luiz Cláudio Sousa, Edson Silva e Franck Oberson. O repertório reproduz, ainda, algumas gravações originais. Alguns de seus maiores sucessos são “Chica Chica Boom Chic”, de Harry Warren e Mack Gordon; “O Que é Que a Baiana Tem?”, de Dorival Caymmi; entre outras. Serviço: Armazém Cultural, R. dos Cariris, 48, Pinheiros, tel. 27295137. Sexta (18) e sábados (12 e 19) às 20h e domingos (13 e 20) às 19h. Ingressos R$ 10 e R$ 5 (meia). | |
REFLEXÃOCONFORTO “Se alguém me serve, siga-me.” – Jesus. (JOÃO, 12:26) Freqüentemente, as organizações religiosas e mormente as espíritas, na atualidade, estão repletas de pessoas ansiosas por um conforto. De fato, a elevada Doutrina dos Espíritos é a divina expressão do Consolador Prometido. Em suas atividades resplendem caminhos novos para o pensamento humano, cheios de profundas consolações para os dias mais duros. No entanto, é imprescindível ponderar que não será justo querer alguém confortar-se, sem se dar ao trabalho necessário… Muitos pedem amparo aos mensageiros do plano invisível; mas como recebê-lo, se chegaram ao cúmulo de abandonar-se ao sabor da ventania impetuosa que sopra, de rijo, nos resvaladouros dos caminhos? Conforto espiritual não é como o pão do mundo, que passa, mecanicamente, de mão em mão, para saciar a fome do corpo, mas, sim, como o Sol, que é o mesmo para todos, penetrando, porém, somente nos lugares onde não se haja feito um reduto fechado para as sombras. Os discípulos de Jesus podem referir-se às suas necessidades de conforto. Isso é natural. Todavia, antes disso, necessitam saber se estão servindo ao Mestre e seguindo-o. O Cristo nunca faltou às suas promessas. Seu reino divino se ergue sobre consolações imortais; mas, para atingi-lo, faz-se necessário seguir-lhe os passos e ninguém ignora qual foi o caminho de Jesus, nas pedras deste mundo. (De “Caminho, Verdade e Vida”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel). | |
Samba da MariaMaria Rita interpreta no show Samba da Maria os clássicos do samba que mais a emocionam, passeando também por homenagens a artistas que admira e que influenciaram sua carreira, como Zeca Pagodinho e Arlindo Cruz. Outro ponto de destaque do show é a homenagem à voz feminina do samba, com canções de Adriana Calcanhotto, Beth Carvalho, Elis Regina e Alcione. O repertório inclui ainda músicas inéditas e grandes sucessos da carreira. No palco, acompanhando a cantora, estão Davi Moraes na guitarra, Fred Camacho no banjo e cavaco e Marcelinho Moreira e André Siqueira na percussão. Serviço: Sesc Itaquera, Av. Fernando do Espírito Santo Alves de Mattos, 1000, Parque do Carmo, tel. 2523-9200. Domingo (13) às 15h. Entrada franca. ColoridosO espetáculo Vráááá apresentas mulheres com ou sem seio, útero, pelos, ancas… Se o feminismo sempre lutou para que características biológicas não fossem as determinantes de uma existência em sociedade, hoje, o movimento trans traz novo colorido ao debate, pautado por experiências que nos fazem repensar o que afinal de contas é ser uma mulher. Nessa conversa Renata Perón e Luiza Coppieters provocam à reconhecer a pluralidade de contextos e vivências que colocamos sob essa categoria. O bate-papo ainda lacra geral com manifestações musicais de Verônika Decide Morrer. Serviço: Sesc Santana, Av. Luiz Dumont Villares, 579, Jardim São Paulo, tel. 2971-8700. Qarta (23) às 20h. Entrada franca. | JazzGrandes nomes da música negra são relembrados em séries de shows. O primeiro a se apresentar é o violonista Muari Vieira, que recebe os convidados Walter Pinheiro no saxofone e Gustavo Sato no contrabaixo, para uma tarde de standards de jazz de diversas épocas, como o swing, bebop e jazz modal. John Coltrane, Charlie Parker e Miles Davis estão entre os artistas interpretados pelo trio. Em seguida é a vez do Coro Luther King encantar o público presente com uma jam session, ao lado do pianista e compositor italiano Antonio Zambrini e do baterista Azael Rodrigues. Para encerrar a tarde musical a cantora Mara apresenta clássicos do jazz imortalizados por Ella Fitzgerald e da música brasileira interpretados por Elza Soares e Leny Andrade. Ainda recheiam o repertório clássicos do soul de Dione Warwick e Brenda Russel. Ricardo Castellanos assume o piano, Osvaldo Martins, a bateria, e Xandão Lima, o contrabaixo. Serviço: Armazém da Cidade, R. Medeiros de Albuquerque, 270, Jardim das Bandeiras. Domingo (13) das 14h às 16h. Entrada franca. |
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