Desabafo
No enredo de Brasil: o Futuro que Nunca Chega – D. Pedro II, um repórter de ascendência libanesa, em crise com seu trabalho, narra para um cinegrafista a visita do Imperador D. Pedro II ao Líbano, em 1876 Essa narrativa, entremeada por figuras da imaginação do repórter, sonda o Brasil contemporâneo, que tem manifestado xenofobia e racismo preocupantes. Cansado da intromissão da diretoria de uma emissora de televisão em seu trabalho, o repórter pede ao cinegrafista para gravar seu desabafo. Inicia-se, assim, uma reflexão por parte do repórter, compartilhada com o público, sobre os mais variados discursos da atualidade, que envolvem sua falecida mãe, um jovem neofascista, e a figura do imperador D. Pedro II, responsável pela vinda de seus antepassados libaneses ao Brasil. Com Helio Cicero, Eduardo Mossri, Rogério Brito, Gabriela Flores e Henrique Zanoni. Serviço: Sesc Consolação, R. Dr. Vila Nova, 245, Vila Buarque, tel. 3234-3000. Sextas, às 21h e domingos às 18h. Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia). Até 10/07. | |
REFLEXÃOALIMENTO ESPIRITUAL A saúde no corpo muitas vezes começa no pensamento sadio. Não dê guarida a mágoas e rancores. Entregue ao tempo toda ofensa. Se você já é capaz de escolher o alimento de que seu corpo necessita, também pode selecionar os pensamentos que nutrem seu espírito. Se, quando a doença chega, você recorre ao médico, busque também a Jesus nos momentos de crise interior. Tudo passa e o determinismo do espírito é a felicidade e a harmonia. Um dia você devolverá à natureza o corpo amigo que serviu ao seu aprendizado no mundo, restando somente o que granjear na alma, depositária real de nossos destinos. Livro “A mensagem do dia” – de Scheilla por Clayton Levy. | |
Show
Vencedor do reality show “Breakout Brasil”, da Sony, o cantor pop Jef faz show com músicas de seu segundo disco, “Interior”. Neste trabalho, o gaúcho tem inspiração da sonoridade do folk e do indie e apresenta composições autorais com letras que revelam seus medos, vontades e aspirações. Sesc Pompeia, R. Clélia, 93, Água Branca, tel. 3871-7700.Terça (7) às 21h. Entrada franca. ReestreiaA peça “A Macieira”, o mais recente trabalho do coletivo 28 Patas Furiosas, ganha uma nova temporada. A peça é livremente inspirada em um capítulo do livro “O Homem é um Grande Faisão no Mundo”, da escritora romena Herta Müller, vencedora do Prêmio Nobel em 2009.A obra retrata um vilarejo onde havia uma macieira que consumia os próprios frutos. A árvore foi incendiada pelas autoridades locais e, ao longo de 30 anos, foi consumida pelas chamas. Com Isabel Wolfenson, Marcus Garcia, Murilo Thaveira, Sofia Botelho, Valéria Rocha, Fernando Melo e William Simplício. Serviço: Espaço 28 Patas Furiosas, R. William Thomé Filho, 1219, Vila Clementino. Sábados às 21h e aos domingos às 20h. Ingressos: R4 20 e R$ 10 (meia). Até 03/07. | Viola
Dois grandes expoentes do acordeom e da viola caipira Toninho Ferragutti e Neymar Dias realizam o show Festa na Roça com músicas de raiz muito conhecidas da cultura popular. Festa na Roça é uma homenagem à cultura caipira. As músicas, singelas e tão importantes na vida de tanta gente, são executadas em duo, com pequenos arranjos que acrescentam dinâmicas e sonoridades diferenciadas, sem perder a força da simplicidade melódica. São músicas de tradição popular, clássicos como “Rio de Lágrimas, O Rio de Piracicaba”, “Menino da Porteira” e “Boiadeiro Errante”. Há também a composição “Olímpico” de Toninho Ferragutti. Serviço: Caixa Cultural São Paulo, Praça da Sé, 111, Centro, tel. 3321-4400. De sexta (17) a domingo (19) às 19h15. Entrada: franca. Derradeiro momentoMorrer em cena. Esse foi o ponto de partida do espetáculo Why The Horse?, da atriz e diretora Maria Alice Vergueiro. Ao lado de Luciano Chirolli, seu parceiro de cena há 23 anos. No elenco Carolina Splendore, Alexandre Magno, Robson Catalunha e Otávio Ortega. Instigada pelo tema da morte, Maria convocou seus parceiros do Grupo Pândega para a criação de um espetáculo-happening em que pudesse ensaiar seu derradeiro momento, o último ensaio. O resultado é uma montagem que privilegia a liberdade dos intérpretes em torno de uma cartografia cênica, um roteiro cerimonial em que o foco está nas ações e transições entre os diferentes momentos, mais do que numa dramaturgia convencional, embora essas instâncias frequentemente estejam permeadas por textos. Para além do interesse artístico nesta forma de fazer teatro, a abordagem escolhida procura se manter fiel ao desejo expresso pela atriz de fazer da própria morte um happening, uma preparação real, e, no limite, morrer em cena. Serviço: CCC – Centro Compartilhado de Criação, R. James Holland, 57, Barra Funda, tel. 3392-7485. De quinta (9) a segunda (13) às 21h e domingo (12) às 18h e 20h30. Ingressos: R$ 20 e R$ 10. Até 13/06. |
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