SobreviventesTrês andarilhos-bufões que supostamente escaparam de um Massacre, se escondem em um circo e passam a trabalhar como limpadores de excrementos de animais no espetáculo Errantes Mas esses insistem em voltar para a vida do cangaço e logo se deparam com a realidade do mundo, tendo que se transformar em artistas de rua para sobreviver nas (des)ordens urbanas. Três figuras escatológicas, andarilhas, sem teto, sem documentos, sem governo, sem destino certo. Mas com um único objetivo: contar histórias, causos sobre uma vida que eles defendem em um bando do cangaço. Não seria o bando de Lampião, nem Corisco, mas sim, o bando que somente as figuras conseguem acreditar ter participado. No experimento, as figuras bufão-cangaceiros e contadores de causos se colocam como propagadores de textos e movimentos corpóreos poéticos, além das vendas de “novidades, especiarias, tesouridades e raridades”, como velhos mascates convidando o público a conhecer os elementos que fazem parte do modo de vida desses artistas ou sobreviventes da rua: Escapo (Léo Santiago), Cagaço (Marcelo de Sousa) e Chico Véio (Luciano Santiago). Este é o novo trabalho da Trupe Artemanha. Serviço: Sesc Campo Limpo, R. Nossa Senhora do Bom Conselho, 120. Sábado (17) às 19h. Entrada franca. | |
REFLEXÃODESTINO ESPIRITUAL. | |
ÓperaO espetáculo “Carmencita”, Ópera Para Crianças é um musical interativo que reúne as linguagens do clown e do teatro de bonecos, tendo ainda dança flamenca e música ao vivo (acordeon, voz, castanholas e pequenas percussões pra brincar). O enredo ficou assim: a renomada mezzo soprano Cristianita de Aragón vai apresentar sua ópera, e de sua mala saem os personagens Carmencita, Don Josecito, Escamilito, Micaelita e até um touro chamado Pablito. Eles cantam, se divertem, se apaixonam e brigam também. Serviço: Sesc Campo Limpo, R. Nossa Senhora do Bom Conselho, 120, tel. 5510-2700. Sábado (03) e domingo (04) às 17h. Entrada franca. RAP EMBOLADAZé Brown apresenta seu trabalho que mistura rap e côco de embolada com um caldeirão de influências que vai da música nordestina de raiz à black music, ao rock e à MPB, sempre com forte pulsação rítmica. Unindo a tradição e modernidade ele faz o encontro musical da periferia com o agreste. Serviço: Sesc Campo Limpo, R. Nossa Senhora do Bom Conselho, 120. Sábado (03) às 20h30. Entrada franca. | XilogravurasA exposição itinerante “Uma Casa para a Xilogravura” apresenta o trabalho realizado pelo Museu Casa da Xilogravura, localizado na cidade de Campos do Jordão-SP, que reúne obras de artistas brasileiros e estrangeiros. A exposição faz, em 19 painéis fotográficos, uma breve apresentação da coleção do museu e dos princípios da xilogravura – arte da impressão com matrizes de madeira, situando alguns dos traços distintivos da xilogravura de ilustração e da xilogravura de arte, seja em termos de técnicas e estilos adotados, seja em termos de seus usos e origens sociais, técnicas, cortes de madeira e ferramentas de trabalho. Serviço: Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443. De segunda a sexta das 8h às 22h. Entrada franca. Até 04/12. ZabumbaA música do grupo Trio Xamego fala ao coração, une o tradicional ao contemporâneo, fala de amor tornando latente o sentimento a cada batida da zabumba. Na sanfona, o choro nordestino, enquanto o triângulo marca o brasileiro, o novo. Mescla experiência e juventude, o compasso cadenciado com o sentimento na ação. São 30 anos de história. Desde 1982, Dió de Araújo (fundador do trio, zabumba e voz), unido a Zequinha (triângulo) e Joãozinho (sanfona), deram início à trajetória que dava voz à cultura nordestina. A formação atual – Dió, Demétrios e Felipe de Araújo – dá ao trio Xamego uma conotação especial, onde pai e filhos exprimem o melhor da cultura nordestina e tradicional somado ao multirregional e contemporâneo Serviço: Sesc Campo Limpo, R. Nossa Senhora do Bom Conselho, 120. Domingo (04) às 18h. Entrada franca. FINAL DE TEMPORADAA Companhia de Teatro Heliópolis encerra no dia 04 de outubro, domingo, a temporada do espetáculo “A Inocência do Que Eu (Não) Sei”. O enredo apresenta quatro trajetos que mostram os desejos e as contradições de pessoas em busca de aprendizagem: o Menino Rapaz que vence; a Feliz Mulher que se adapta; o Caminhante em busca do saber; e a Mulher que come maçãs. De modo poético e irônico a peça extrapola o universo escolar para discutir relações humanas mediadas por dispositivos de controle social e econômico. Ainda que tenha o universo escolar como tema, a peça vai para além do caráter arqueológico encontrado em campo, pois traz para a cena personagens que vivem situações de aprendizado na vida. Serviço: Casa de Teatro Maria José de Carvalho, R. Silva Bueno 1533, Ipiranga, tel. 2060-0318. Sábado (03) às 20h e domingo (04) às 19h. Entrada franca. |
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