Português já é uma língua global, afirma chanceler luso na ONUO ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, acredita que em pouco tempo a língua portuguesa será um idioma oficial das Nações Unidas e defendeu que o português já é uma língua global
Segundo o chanceler luso, o português está entre as cinco línguas mais faladas no mundo, tendo atualmente existem cerca de 260 milhões de pessoas que têm o idioma como língua materna. Ele afirmou que a língua portuguesa deve crescer nas próximas décadas por razões demográficas, e que essa subida ocorrerá principalmente no continente africano. “De acordo com as projeções da ONU, por meados deste século, os falantes de português chegará perto de 400 milhões. E pelo fim do século, teremos quase 500 milhões de pessoas em todo o mundo falando português como idioma nativo”. Santos Silva disse que, através do empenho de todos, o idioma pode ser reconhecido em várias organizações internacionais como língua oficial. Ele destacou que o número de pessoas que utilizam as variantes da língua é importante, mas que a qualidade do conteúdo produzido é fundamental. E disse acreditar que o português ainda se afirmará em outras áreas do conhecimento. “Ela tem que ser também uma língua de ciência e de cultura, e tem que ser uma língua de comunicação e de negócios. E estamos a trabalhar na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) nessa direção, com o Instituto Internacional de Língua Portuguesa sediado em Cabo Verde e dirigido por uma moçambicana. Nós da nossa parte contribuímos também com o nosso Instituto Camões [de difusão da língua e da cultura]”. O ministro comentou a declaração do primeiro-ministro de Portugal, António Costa, de que a CPLP está empenhada em promover o português em organizações internacionais incluindo a ONU. Costa frisou o desejo dos países lusófonos de ver o português figurar entre as línguas oficiais das Nações Unidas. Na ONU a decisão sobre o estatuto de uma língua figurar como oficial compete aos países-membros da Assembleia Geral. Atualmente, existem seis línguas oficiais nas Nações Unidas: árabe, chinês, espanhol, francês, inglês e russo (ONU News). |
Receita Federal alerta para golpe por via postalA Receita Federal alerta para golpe que está sendo realizado por via postal, e não por e-mail, como é comum. O contribuinte recebe, por correspondência, em sua casa, uma intimação para regularização de dados cadastrais. Nesta correspondência, há um endereço eletrônico para acesso e atualização de dados bancários. O endereço informado não tem nenhuma relação com o site da Receita, alertou o órgão. Apesar de conter o logotipo e o nome da Receita Federal, a carta é uma tentativa de golpe e não é enviada pelo órgão nem tem sua aprovação. A orientação ao contribuinte é que, caso receba esse tipo de correspondência, destrua a carta e jamais acesse o endereço eletrônico indicado. Para fins de consulta, download de programas ou alterações de informações junto ao Fisco federal, não devem ser acessados endereços eletrônicos que não o oficial do Órgão. No que se refere a dados bancários de pessoas físicas, o contribuinte só os informa à Receita, a seu critério, para fins de débito automático ou depósito de restituição do Imposto de Renda. Em ambos os casos, a informação é fornecida na Declaração do Imposto de Renda e pode ser alterada por meio do Extrato da Dirpf no Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal (e-CAC). Caso o contribuinte não consiga utilizar os serviços virtuais, ele deve procurar um Centro de Atendimento ao Contribuinte nas Unidades da Receita. Nenhum outro site ou endereço na Internet está habilitado a fazer procedimentos em nome da Receita, ressaltou o órgão (ABr). Venezuela classifica como “irracional” novo decreto de TrumpO governo da Venezuela classificou ontem (22) de “irracional” a medida adotada ontem pelos Estados Unidos contra o país e condenou as ações unilaterais americanas. O novo decreto do presidente Donald Trump impõe restrições de ingresso nos EUA a cidadãos de oito nações, entre elas a Venezuela. O Ministério das Relações Exteriores venezuelano disse em comunicado que o país “rejeita categoricamente a irracional decisão do governo dos Estados Unidos de considerar uma vez mais o nobre povo venezuelano como uma ameaça a sua segurança nacional”. Segundo os EUA, o novo decreto de Trump, que entrará em vigor no dia 18 de outubro, pretende “melhorar a capacidade e os processos de vigilância para detectar a tentativa de entrada nos Estados Unidos de terroristas ou de outras ameaças à segurança pública”. Além da Venezuela, também estão na nova lista a Coreia do Norte e o Chade. Segundo o decreto, a Venezuela foi incluída porque o governo do país “não coopera em verificar se seus cidadãos representam ameaças para a segurança nacional ou a segurança pública dos EUA”. As restrições de ingresso de venezuelanos são focadas em “funcionários do governo responsáveis pelas deficiências identificadas”. A Chancelaria venezuelana criticou a medida, afirmando que as “ações inamistosas e hostis” dos EUA buscam estigmatizar o país com o “pretexto da luta contra o terrorismo”, deixando de fora da relação outros governos que seriam responsáveis por esse “flagelo”. Para a Venezuela, os EUA estão violando os propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas sobre o direito internacional e também às normas que devem reger as relações entre os países (Agência EFE). | Chegou o segundo voo com militares que retornam do HaitiVoltaram ao Brasil 204 militares que faziam parte da Missão das Nações Unidas no Haiti. O voo chegou no domingo (24) à noite na Base Aérea de Guarulhos. Os integrantes do 26º contingente enviado ao país caribenho foram recebido em uma solenidade, com música e cumprimentos de autoridades das Forças Armadas. O comandante militar do Sudeste, general João Camilo Pires de Campos fez um discurso parabenizando os homens e mulheres pelos resultados da missão. O grupo ainda ficará por dois dias na base, antes de ir para casa, a fim de passar por exames médicos e procedimentos burocráticos. O general Campos destacou os feitos dos militares brasileiros no Haiti. Além de pacificar o país, a missão, nos 13 anos de duração, foi fundamental durante os desastres naturais que ocorreram – o terremoto de 2010 e o furacão de 2016. “Contribuição para as missões humanitárias e estabilização do Haiti. E a contribuição para que a polícia nacional haitiana se consolidasse, como se consolidou”, afirmou. A atuação fora do país também trouxe, segundo o general, expertise para as tropas brasileiras. “Voltamos muito mais ricos do que quando fomos, com aquela riqueza que o ladrão não rouba e a ferrugem não corrói”, acrescentou. A desmobilização da missão no Haiti começou no fim de agosto. O primeiro voo com os militares brasileiros chegou na madrugada de sábado (23). Mais dois voos devem chegar até o fim de setembro, removendo cerca de 90% da força presente na ilha. O encerramento completo dos trabalhos deve ocorrer em 15 de outubro (ABr). Funcionários em greve dos Correios decidem sobre propostaOs funcionários dos Correios da Federação Interestadual dos Sindicatos dos trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) têm assembleias hoje (26) para decidir se aceitam propostas do acordo coletivo para o biênio 2017/18 negociados na última sexta-feira (22). A Federação Nacional (Fentect) entrou em greve na última sexta-feira (22). Os Correios propõem o reajuste de salário de 3% a partir de janeiro do próximo ano. A Findect é formada pelos servidores dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins e Maranhão. Segundo a Federação, os quatro estados correspondem por 75% do fluxo postal do país e detém cerca de 40% do quadro de funcionários da empresa. Já a Fentect, responde pelos demais estados do Brasil. A federação, que detém 60% do quadro de funcionários e movimenta cerca de 25% do fluxo postal do país, decidiu entrar em greve “antes do final das negociações”, segundo os Correios. Por meio de nota, os Correios lamentaram a iniciativa da Fentect de entrar em greve, tendo em vista as dificuldades econômicas que a empresa atravessa. “Essa atitude coloca em risco não apenas a qualidade dos serviços prestados pelos Correios aos clientes e à população brasileira, mas também prejudica o esforço de todos os empregados que, ao longo deste ano, trabalharam para reverter a situação financeira da empresa”. A Fentec, por sua vez, alega que a empresa não apresentou uma proposta e que espera a mediação do TST (ABr). |