386 views 18 mins

Geral 23/05/2015

em Geral
sábado, 23 de maio de 2015

Estado lança a Campanha do Agasalho 2015

Estado

O governador Geraldo Alckmin e a presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, Lu Alckmin, realizaram na manhã de sexta-feira (22), no Palácio dos Bandeirantes, o lançamento da Campanha do Agasalho 2015. O evento contou com a presença do padrinho e garoto-propaganda da ação, o campeão mundial de surf Gabriel Medina. “O agasalho é importante para a saúde. Assim, a Campanha do Agasalho tem o sentido da saúde e do amor, porque vai aquecer o corpo de quem recebe e o coração de quem doa”, ressaltou Alckmin.

O objetivo da campanha é arrecadar peças novas ou em boas condições de uso. “A cada ano, notamos uma maior adesão por parte da população, que faz a sua parte doando roupas e cobertores em bom estado”, afirma Lu Alckmin. Já Medina disse que é uma honra participar da campanha. Para participar como um posto de arrecadação, o interessado deve preencher um formulário no site (www.campanhadoagasalho.sp.gov.br).

Após o cadastro, o material de divulgação (caixas e banners) deverá ser retirado no depósito do Fundo Social, no bairro do Jaguaré. Para aqueles que desejam doar uma peça de roupa ou cobertor, o endereço dos locais de coleta estarão disponíveis no mesmo site. A Campanha terá duração de dois meses. As peças arrecadadas serão encaminhadas para os municípios do Estado e para as entidades sociais da capital cadastradas no Fundo Social de Solidariedade, além de hospitais e albergues. Informações tel. 2588-5839.

 

 

Primeiro caso de zika vírus é confirmado no estado de São Paulo

Agência Brasil

O primeiro resultado positivo de febre pelo vírus zika em São Paulo foi confirmado na sexta-feira (22), pela Secretaria Estadual de Saúde. O infectado é um homem de 52 anos, do município de Sumaré. A transmissão da doença, assim como a dengue, ocorre por meio da picada do mosquito Aedes aegypti. Os sintomas foram constatados em 10 de março e, atualmente, o paciente já está curado.

Como o paciente não tem histórico de viagem nas duas semanas anteriores ao início dos sintomas, trata-se de um caso autóctone, ou seja, que teve origem na própria cidade. A doença causa febre baixa, manchas no corpo, coceira e vermelhidão nos olhos. Embora mais brandos do que em outras doenças, os sintomas podem ser confundidos com dengue, febre chikungunya e sarampo.

O paciente foi atendido no serviço de saúde do município. Em seguida, o caso foi notificado pela prefeitura como de suspeita de dengue e direcionado ao Instituto Adolfo Lutz para investigação. Para obtenção do diagnóstico, foi necessário fazer o isolamento e o sequenciamento genético do vírus. Segundo o ministério, o zika vírus tem evolução benigna e não há registro de morte associada. De acordo com a pasta, a doença tem um período de incubação de cerca de quatro dias e os sinais e sintomas podem durar até sete dias.

O município de Sumaré ocupa a quarta posição no ranking de cidades com maior número de casos de dengue confirmados em São Paulo. Foram 8.126 ocorrências autóctones até dia 4 de maio. A febre Chikungunya não circula no estado, segundo a secretaria. Desde o ano passado, foram confirmados 42 casos importados da doença, ou seja, nenhum paciente contraiu a febre no território paulista.

Mais de 150 países definem metas de educação para os próximos 15 anos

Agência Brasil

Mais de

Mais de 150 países, entre eles o Brasil, comprometeram-se a investir pelo menos de 4% a 6% do PIB em educação até 2030. O compromisso faz parte de declaração assinada no Fórum Mundial de Educação, em Incheon, na Coreia do Sul, que deverá servir de base para a definição de metas globais para a educação nos próximos 15 anos.

Além do investimento, os países comprometeram-se a oferecer educação de qualidade, inclusiva e equidade no acesso, entre outras questões. Para a coordenadora de Educação da Unesco no Brasil, Rebeca Otero, o financiamento é a questão chave para que os países cumpram as metas. “O financiamento é extremamente importante. A meta de financiamento é fundamental, algo que não tínhamos especificado em 2000”. A declaração firmada servirá de base para a definição das metas de educação nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que serão ratificados pelas Nações Unidas em setembro.
As metas, que deverão ser cumpridas até 2030 darão continuidade ao Marco de Ação de Dakar, Educação para Todos: Cumprindo nossos Compromissos Coletivos, firmado em 2000 por 164 países, que vigorou até este ano. De acordo com a Unesco, um terço dos países conseguiu cumprir as metas e a falta de recursos está entre os principais motivos. Na declaração firmada, os países comprometem-sem com o investimento de 4% a 6% do PIB ou de 20% do Orçamento. Segundo os últimos dados disponibilizados pela Unesco, em 2012, de 142 países com dados disponíveis, 39 gastaram 6% ou mais do PIB em educação.

A questão do financiamento ainda será detalhada em duas reuniões das Nações Unidas este ano em Adis Abeba, na Etiópia, e em Oslo, na Noruega. Além do aumento de recursos por parte dos países, será debatido o papel dos países ricos como doadores. De acordo com a Unesco, o mundo conseguiria universalizar a educação primária até 2030, incluindo 58 milhões de crianças na escola, com o investimento de US$ 22 bilhões por ano dos países ricos. O valor equivale, por exemplo, ao que esses mesmos países gastam em 4,5 dias com aparatos militares.

No caso do Brasil, a meta de investimento já é cumprida. De acordo com o Inep, o país investe 6,6% do PIB no setor. “É preciso observar a gestão, se esses recursos estão gerando efetividade na aplicação. O país já aloca o padrão mínimo, mas é preciso buscar os 10% do PIB para garantir qualidade”, diz Rebeca. Segundo ela, se o Brasil cumprir o que está estabelecido no Plano Nacional de Educação (PNE), “alcançará a maior parte das metas internacionais que o país é signatário e provavelmente também do próximo marco de ação. O PNE contempla todas essas metas internacionais”.

 

BRASILEIROS TERÃO ACESSO A TRANSPLANTE ABDOMINAL E DE INTESTINO

Agência Brasil

Acordo entre Brasil e Argentina vai permitir que brasileiros tenham acesso ao transplante multivisceral – substituição de pelo menos três órgãos abdominais – e ao transplante de intestino pelo SUS. O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde. O termo de cooperação foi firmado entre o ministro da Saúde, Arthur Chioro, e o ministro da pasta na Argentina, Daniel Gustavo Gollan, durante reunião da Assembleia Mundial de Saúde, em Genebra.

Um dos principais eixos do acordo, segundo a pasta, será a vinda de médicos argentinos experientes com a técnica, que farão o treinamento de profissionais brasileiros. A expectativa do governo brasileiro é que a cooperação esteja em funcionamento já nos próximos meses. Pacientes com indicação para esse tipo de procedimento poderão receber, de uma só vez, estômago, duodeno, intestino, pâncreas e fígado, retirados em conjunto, de um único doador.

Entre os pacientes candidatos aos transplantes múltiplos estão os que sofrem de doença hepática crônica com trombose das veias que drenam os intestinos; aqueles com insuficiência intestinal crônica – doença conhecida também como Síndrome do Intestino Curto – que tiveram necessidade de nutrição parenteral por um longo prazo; os submetidos a múltiplas cirurgias abdominais devido a doenças; e pessoas com tumor na região da raiz do mesentério, artérias e veias, com metástase no fígado.

 

Obama admite revés em tomada de Ramadi

Agência Brasil/EBC

Obama

O presidente Barack Obama afirmou que a tomada da cidade iraquiana de Ramadi, pelo Estado Islâmico foi um “retrocesso tático”, mas que a “guerra contra o grupo extremista não está perdida”. O Estado Islâmico avançou sobre Ramadi e anunciou ter conquistado também a cidade histórica síria de Palmira. “Não acho que estamos perdendo”, disse o presidente em uma entrevista à revista The Atlantic, amplamente repercutida por outros veículos de comunicação nos Estados Unidos.

Ele admitiu que houve um revés das forças militares que atuam contra o Estado Islâmico na região, mas ponderou que a cidade de Ramadi era um ponto vulnerável da região. Desde agosto de 2014, a coligação liderada pelos Estados Unidos conseguiu atingir mais de 6 mil alvos do grupo extremista no Iraque e na Síria. Obama não enviou tropas para o Iraque, mas a queda de Ramadi levou alguns setores de oposição, especialmente Republicanos, e a imprensa a questionar a estratégia adotada por ele.

Na entrevista, ele afirmou que as forças de segurança iraquianas necessitam de mais formação. “O treinamento das forças de segurança no Iraque, os prédios militares e o sistema de comando e controle não estão sendo suficientemente rápidos na região”, acrescentou Obama. O general norte-americano James Terry reconheceu que um ataque lançado em Harim, Síria, em novembro de 2014, acabou atingindo e matando duas crianças sírias. “Lamentamos essas mortes, apesar de não terem sido intencionais”, afirmou o comunicado.

Pesquisa indica que mulheres são mais desrespeitadas em espaços públicos

Agência Brasil

Pesquisa

Pesquisa da organização Énóis Inteligência Jovem indica que o espaço público é o ambiente mais citado por jovens mulheres como local em que não há segurança ou em que elas se sentem mais desrespeitadas como mulheres.

Realizada com jovens de 14 a 24 anos, a consulta foi divulgada durante o 1º Seminário Internacional Cultura da Violência contra as Mulheres, em São Paulo. De acordo com a entidade, cerca de 94% das entrevistadas relataram que já foram assediadas verbalmente nas ruas e 77% relataram que o assédio foi físico, desde estupro até o toque ou beijo forçado na balada. “Desses 77%, 10% sofreram algum tipo de assédio por familiar ou dentro de casa, o que é um número gravíssimo”, disse Érica Teruel, do Énois Inteligência Jovem, organização que trabalha com temas relacionados à educação envolvendo jovens, especialmente os de periferia.

Dos episódios de assédio físico, 72% ocorreram com desconhecidos em transporte público, baladas ou parques, entre outros ambientes. “Essa menina não se sente à vontade no espaço público. Ela vai para a rua e é assediada o tempo inteiro. Ela não é respeitada, o que acaba tendo consequência no dia a dia dela”, informou Érica. “As mulheres conquistaram muitas coisas, mas, infelizmente, na infância e na adolescência, ainda temos uma educação muito machista, que impede e tolhe a liberdade dessas meninas. Quando se fala que ‘isso não é coisa de menina’, a consequência é direta no desenvolvimento, na carreira que ela vai escolher, na vida sexual e na vida afetiva”.

“As mulheres foram educadas para ter esse medo pela família, pela mídia e por uma série de fatores externos. isso é terrível. Efetivamente existem mensagens específicas para a mulher e para o homem. A pesquisa mostrou que, durante a infância, elas aprendem que o menino pode tudo e elas não. É um fator cultural, de tradição e herança. É isso que a gente tem de mostrar. Temos de mostrar esse horror e colocar alguma luz sobre isso”, informou Ivo Herzog, diretor do Instituto Vladimir Herzog.

Entre as entrevistadas, 41% revelaram ter sofrido agressão física por homem. Segundo o Énóis Inteligência Jovem, 51% dessas agressões foram praticadas por algum familiar, 38% por parceiros e 23% por amigos. A pesquisa indicou ainda que 47% das mulheres consultadas já foram forçadas a ter relações sexuais com seus parceiros.
Denominada #Mulherpodetudo – como o Machismo e a Violência contra a Mulher Afetam a Vida das Jovens das Classes C,D e E, a pesquisa ouviu 2.285 jovens de 370 cidades brasileiras, com idades entre 14 anos e 24 anos e renda familiar de até R$ 6 mil.

“A maioria das mulheres nasceu após 1995 e tiveram esse tipo de educação [machista]. Para mudar, temos de contar com a escola, que é um instrumento muito importante e com políticas públicas para atingir essas meninas”, explicou Érica Teruel. A pesquisa foi feita em duas etapas. Na primeira, 20 jovens de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Belém e Porto Alegre foram entrevistadas de forma mais aprofundada. “Com base nessas entrevistas, desenvolvemos um questionário publicado online e convidamos para participar meninas de diversas partes do Brasil. Nossa intenção era entender como a violência contra a mulher e o machismo afetam a vida das jovens”.