Expectativa para Assembleia Geral da ONU é de momentos de divergênciaÀs vésperas da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, cuja abertura acontece nesta segunda-feira (24), a expectativa é de que haverá momentos de divergências. O encontro reune presidentes e primeiros-ministros de 128 países, incluindo o anfitrião, o presidente norte-americano, Donald Trump, e o brasileiro, Michel Temer. Foto: Beto Barata/PR Em debate, a crise dos imigrantes, ameaças à democracia, riscos de conflitos bélicos, além de questões relativas à igualdade de gênero e ao assédio sexual. O encontro deve reunir presidentes e primeiros-ministros de 128 países, incluindo o anfitrião, o presidente norte-americano, Donald Trump, e o brasileiro, Michel Temer. Por tradição desde 1947, o Brasil faz o discurso de abertura da sessão. Temer também vai participar de reuniões paralelas tanto bilaterais como multilaterais. Entre as lideranças nas Américas, devem predominar as discussões sobre a crise na Nicarágua e o êxodo venezuelano, além das negociações entre Mercosul e União Europeia, assim como a crise econômica que a Argentina atravessa em meio às negociações com o FMI, à elevada taxa de juros, à queda do valor do peso e aos altos níveis de desemprego. Do lado norte-americano, Trump pretende defender a adoção de sanções ao Irã e à Coreia do Norte em nome da preservação da paz e contra as ameaças de guerras. Para o secretário-geral da ONU, o português António Guterres, a entidade não pode perder o foco de seus objetivos: garantir a paz mundial e assegurar a democracia: “A reunião ocorre em um momento de crescentes ameaças contra as forças de paz”. Guterres acrescentou que é necessário discutir as questões relativas à paridade de gênero e assédio sexual. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, alvo de críticas, indicou que não irá porque teme por sua segurança. Não há confirmação da presença do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, também pivô de uma crise em seu país. Primeira mulher latino-americana a presidir a Assembleia Geral da ONU, a equatoriana Maria Fernanda Espinoza também elencou a igualdade de gênero como prioridade. Ela defendeu também a importantância de implementar um novo pacto global para migrantes e refugiados | |
Tite convoca seleção brasileira para amistososTite anunciou os 23 jogadores para dois amistosos contra a Arábia Saudita e Argentina. Foto: Mauro Pimentel/AFP Em sua segunda convocação, após a Copa do Mundo da Rússia, o técnico da seleção brasileira, Tite, anunciou na sexta-feira (21) os 23 jogadores para dois amistosos contra a Arábia Saudita e Argentina. Na nova lista, além do retorno de Gabriel Jesus, Éderson, Miranda, Marcelo e Danilo, as principais novidades são o meio-campista Walace, do Hannover, Pablo, do Bordeaux e Malcom, do Barcelona. A seleção brasileira enfrentará a Arábia Saudita no próximo dia 12 de outubro, em Riad, às 15h (horário de Brasília). Já a partida contra a rival Argentina ocorrerá quatro dias depois, em Jidá, no mesmo horário. Os amistosos acontecem depois da equipe do Tite vencer os Estados Unidos por 2 a 0 e golear o El Salvador por 5 a 0. A expectativa é dar continuidade na preparação da seleção para a Copa América 2019, que será disputada no Brasil. Confira a lista dos convocados: Goleiros: Alisson (Liverpool), Éderson (Manchester City) e Phelipe (Grêmio); Defesa: Alex Sandro (Juventus), Danilo (Manchester City), Éder Militão (Porto), Fabinho (Liverpool), Marquinhos (PSG), Marcelo (Real Madrid), Miranda (Inter de Milão) e Pablo (Bordeaux); Meio-campistas: Arthur (Barcelona), Casemiro (Real Madrid), Fred (Manchester United), Philippe Coutinho (Barcelona), Renato Augusto (Beijing Guoan), e Walace (Hannover); Atacantes: Éverton (Grêmio), Roberto Firmino (Liverpool), Gabriel Jesus (Manchester City), Malcom (Barcelona), Neymar (PSG) e Richarlison (Everton) – (ANSA). Foi comemorado o Dia Internacional da PazNa última sexta-feira (21), foi comemorado o Dia Internacional da Paz, consagrado pela Organização das Nações Unidas há 37 anos, a fim de sensibilizar as pessoas e promover atitudes que melhorem o mundo e diminuam os conflitos entre os povos. Diversas atividades aconteceram em vários lugares do mundo, desde concertos a exposições de arte e caminhadas. Anualmente, a ONU escolhe um tema que auxilie a reflexão da data, e o de 2018 foi: “Uma paz sustentável para um futuro sustentável”. Neste ano, diversas tragédias humanitárias têm aumentado a instabilidade mundial, como a crise na Venezuela, a situação dos migrantes no Mediterrâneo, entre tantos outros problemas e desafios, e ao mesmo tempo são comemorados 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Em pronúncia pelo dia de hoje, através do Twitter, o papa Francisco declarou: “A paz se escolhe, não pode ser imposta e não pode ser encontrada por acaso” (ANSA). | PF prende financiador do Hezbollah em Foz do IguaçuAssad Ahmad Barakat, preso pela PF, atuava na tríplice fronteira. Foto: Alessandro Buzas/Futura Press Agência Brasil A Polícia Federal prendeu na sexta-feira (21), em Foz do Iguaçu, Assad Ahmad Barakat, considerado um dos principais financiadores do grupo libanês Hezbollah. De acordo com o jornal argentino “Infobae”, Barakat atuava pelo Hezbollah na região da tríplice fronteira – entre Brasil, Argentina e Paraguai. Ele foi preso pela PF acusado de lavar dinheiro ilegal em cassinos argentinos para o grupo libanês e sob um pedido de captura internacional emitido pelas autoridades paraguaias em 31 de agosto por falsidade ideológica. A PF informou que a prisão foi autorizada pelo STF. Ele era considerado foragido. Nas redes sociais, a Procuradora-geral do Paraguai, Sandra Quiñonez Astigarraga, agradeceu as autoridades brasileiras pela detenção de Barakat. “Foi detido no Brasil Assad Ahmad Barakat, sobre quem recai um pedido de extradição e captura internacional por parte do MP do nosso país, em uma investigação liderada pela procuradora Irma Llamo e pela procuradora-adjunta Maria Teresa Aguirre”, escreveu. Em 2001, após os atentados do 11 de setembro contra as Torres Gêmeas cometidos pela Al-Qaeda, o MP do Paraguai apreendeu fotografias de homens-bombas do Hezbollah que enfeitavam uma loja de Barakat em Ciudad del Este. Em 2006, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos incluiu seu nome na lista de indivíduos que financiam o Hezbollah na tríplice fronteira (ANSA). Líbia acumula 100 mortes em confrontos em TrípoliEm um novo balanço apresentado na sexta-feira (21), o Ministério da Saúde da Líbia informou que, desde o dia 26 de agosto, 96 pessoas foram mortas e 444 ficaram feridas por conta dos confrontos entre grupos armados em Trípoli, na capital do país. A Líbia enfrenta um vácuo de poder e uma guerra civil desde a queda do ditador Muammar Kadafi, em 2011, e é atualmente uma das principais preocupações da Europa. Os confrontos são entre milícias leais ao governo de união nacional (GNA, na sigla em inglês, reconhecido pela comunidade internacional), liderado pelo primeiro-ministro líbio, Fayez al-Sarraj, e a “Sétima Brigada”, também chamada de “Kanyat”, em função da família que a comanda, os Kani, e é baseada em Tarhuna. Apesar da missão da ONU na Líbia ter anunciado no início de setembro um cessar-fogo entre as milícias, a mídia local relatou que os grupos armados violaram o acordo em Trípoli. Além disso, os confrontos forçaram o governo, que é apoiado pela ONU, a declarar estado de emergência em Trípoli e nas cidades de seus arredores, afirmando que os confrontos são uma “tentativa de impedir uma transição política” no país (ANSA). |