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Geral 22 a 24/08/2015

em Geral
sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Oito em cada dez idosos precisam de ajuda para realizar tarefas

Idosos precisam de ajuda para atividades como comer, tomar banho, vestir-se ou ir ao banheiro.

Cerca de 6,8% das pessoas com 60 anos ou mais de idade tinham algum tipo de limitação funcional, como comer, tomar banho, vestir-se ou ir ao banheiro

A pesquisa também verificou que 84% desse grupo, que representava cerca de 13% da população brasileira no período estudado, precisavam de ajuda para realizar tarefas. E 10,9% não tinham ajuda. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada pelo IBGE.
Quase 18% dos que recebiam ajuda pagavam pelos cuidados e quase 79% recebiam cuidados de parentes. No grupo que tinha 75 anos ou mais, 15,6% tinham alguma limitação funcional. O estudo também investigou limitações para exercer atividades que chamaram de instrumentais da vida diária, como fazer compras, cuidar do próprio dinheiro, tomar medicamentos e utilizar meios de transporte. Foi constatado que 17,3% das pessoas com 60 anos ou mais tinham limitação funcional para exercer essas atividades, sendo a maioria de mulheres. A Região Nordeste apresentou a maior proporção nesse indicador, 22%.
Segundo a pesquisa, quanto maior o nível de instrução menor é a proporção de pessoas com algum tipo de limitação. Quase 28% dos idosos sem instrução tinham limitação funcional para atividades instrumentais. No grupo com ensino fundamental incompleto, o percentual dos que tinham limitação funcional era quase 16%. O percentual dos que tinham o fundamental completo ou mais anos de estudo era 7,9%.
Em 2013, somente 24,4% das pessoas com 60 anos ou mais participavam de atividades sociais organizadas, como clubes, grupos comunitários ou religiosos. A Região Nordeste registrou a menor proporção desse indicador (21%). As mulheres participavam mais dessas atividades (28,1%) do que os homens (19,8%) (ABr).

Três em cada dez bebês com menos de 2 anos tomam refrigerante

Segundo pesquisa, 32,3% tomavam refrigerante ou suco artificial, em 2013.

Quase 70% das crianças com menos de 2 anos de idade comiam biscoitos, bolachas ou bolo e 32,3% tomavam refrigerante ou suco artificial, em 2013, informa a Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada pelo IBGE.
Metade das que tinham nove meses ou mais estava em aleitamento materno de modo complementar. Foram consultados 64 mil domicílios no estudo, feito em parceira com o Ministério da Saúde. Cerca de 76% das crianças com menos de 1 ano de idade tomaram pelo menos três doses da vacina tetravalente – que imuniza contra tétano, difteria, coqueluche e meningite.
O percentual indica que – um em cada quatro bebês. com menos de 1 ano – não foi imunizado para essas doenças. A Região Sul registrou imunização mais elevada do que a média nacional (85,3%) e a área rural teve proporção superior à urbana (83,3% e 74,3% respectivamente).
A primeira consulta médica após o nascimento deve ser feita no período de até sete dias, como recomenda o Ministério da Saúde. No entanto, apenas 28,7% das crianças com menos de 2 anos foram consultadas pela primeira vez antes do oitavo dia após o nascimento. As unidades básicas de saúde foram os locais mais frequentes de atendimento (46,5%), seguidas de unidades particulares (26,4%) e hospitais públicos ou ambulatórios (16%).
Os testes do pezinho, da orelhinha e do olhinho para detectar precocemente doenças metabólicas, genéticas e infecciosas foram realizados pela maioria dos bebês menores de 2 anos no país. Cerca de 71% das crianças nessa faixa etária fizeram o teste do pezinho em 2013. Já o teste da orelhinha foi feito em 56% dessa população no primeiro mês de vida. Cerca de 51% dos bebês com menos de dois anos fizeram o teste do reflexo vermelho – do olhinho (ABr).

Itália investiga casamentos arranjados

A seção Antiterrorismo da Divisão de Investigações Gerais e Operações Especiais (Digos) de Roma desencadeou uma ação para investigar os casamentos arranjados entre mulheres italianas e homens de outros países. A ação tem como objetivo evitar a infiltração de terroristas no território italiano.
Todos os investigados moram em Roma e os casamentos eram fechados por alguns milhares de euros. O início das buscas começou dois dias após o atentado contra o Consulado da Itália no Cairo, ocorrido no último dia 11. Foi descoberta uma organização clandestina que realizava esses matrimônios, inclusive apareceram duas ofertas de casamento com o valor em dobro do que era realizado comumente.
Os policiais informaram que as futuras esposas recebiam uma passagem aérea para o Egito, onde celebravam a união tanto no rito copta como no católico, e depois era feito o registro tanto no país de origem como na Itália. Por ser uma questão estratégica, a Digos não informou quantas pessoas estariam envolvidas no esquema (ANSA).

Polícia macedônia entra em confronto com imigrantes

Novo foco da crise migratória que assola o mar Mediterrâneo, a Macedônia registrou na sexta-feira (21) duros confrontos entre a polícia e clandestinos que tentavam entrar no país cruzando a fronteira com a Grécia. Segundo as forças de segurança da nação balcânica, pelo menos oito pessoas ficaram feridas. Os policiais, com o auxílio de veículos blindados, cercaram com arame farpado a linha ferroviária usada pelos imigrantes para atravessar a divisa a pé.
Ao menos 3 mil deles, muitos com bebês e crianças, passaram a noite de quinta-feira (20) em um campo sem comida e com pouca água. “Não sei por que estão fazendo isso. Não tenho um passaporte, nem documentos de identidade. Não posso voltar e não sei para onde ir”, disse o iraquiano Mohammad Wahid. Por outro lado, Skopje afirma ter permitido a entrada de um número “limitado” de imigrantes – cerca de 200 – que estavam em perigo, dando preferência para mulheres, crianças e idosos. De acordo com o governo macedônio, apenas em julho, 39 mil clandestinos – em sua maioria sírios – cruzaram a fronteira grega, o dobro do mês anterior (ANSA).

Prisão de Guantanamo deve ser fechada até fim do mandato de Obama

O governo estuda a transferência de alguns presos para unidades militares em território norte-americano.

A prisão norte-americana em Guantanamo, Cuba, será fechada até o fim do mandato do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. A informação foi divulgada pelo secretário de Defesa do país, Ashton Carter, ao confirmar que o governo já estuda a transferência de alguns presos da ilha para unidades militares em território norte-americano.
Guantanamo foi inaugurada em janeiro de 2002, depois dos atentados de 11 de setembro de 2011, durante o governo de George W. Bush, no contexto da chamada guerra ao terror. O primeiro grupo de prisioneiros enviados à ilha era formado por 20 combatentes do Afeganistão, considerados terroristas pelo governo dos Estados Unidos.
A unidade chegou a ter cerca de 680 presos e atualmente abriga 116. O secretário de Defesa disse que a manutenção de Guantanamo é um dos argumentos usados por grupos radicais extremistas, porque a prisão tem pessoas consideradas terroristas, algumas delas vinculadas a organizações como a Al Qaeda e os Talibãs.
Com relação à possível resistência por parte dos Republicanos no Congresso, Carter disse que o Departamento de Defesa está trabalhando em um plano para esclarecer os motivos da transferência e os benefícios da mudança. “A nossa responsabilidade é apresentar um plano a eles [do Congresso], para que uma decisão possa ser tomada de forma responsável” (ABr).

Petróleo venezuelano caiu para US$ 38 o barril

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que o preço do petróleo venezuelano caiu para US$ 38 o barril e, ao mesmo tempo, apelou à população para “cuidar do que têm”, para continuar com os programas de assistência social. “Todos os venezuelanos devem saber em quanto fechou o petróleo, em US$ 38 [o barril]. Estamos fazendo tudo para continuar com o rumo das missões [programas de assistência social], grandes missões, que nada seja paralisado”.
Maduro falou em rede nacional de rádio e televisão, destacando que seu governo deve continuar protegendo o emprego, o salário, os investimentos em pensões. “Se o petróleo caiu, desde o fim do ano passado, de US$ 100 para US$ 40 o barril, como podemos cumprir a meta da Missão Habitação Social?”, questionou.
No entanto, ele disse ser possível porque o modelo do país é socialista e se estivesse no poder um presidente “burguês”, a queda do preço do petróleo levaria o poder a “privatizar as empresas, reduzir os salários, deixar de construir habitações sociais”. Durante 2013 e 2014, o preço médio de venda do barril de venezuelano foi de US$ 98,08 e US$ 88,42, respectivamente. A atividade petrolífera constitui a principal fonte de receitas da Venezuela (Ag. Lusa).

Renúncia de Tsipras ‘não é surpresa’

O porta-voz da chanceler alemã Angela Merkel, Steffen Seibert, ressaltou que a Alemanha não ficou surpresa com a renúncia do primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras. “A renúncia não é uma surpresa”, disse o representante ressaltando que “nada mudou” em relação ao terceiro pacote de ajuda financeira que Atenas receberá pelos próximos três anos – no valor de 86 bilhões de euros.
Seguindo a mesma linha, a Comissão Europeia também não demonstrou preocupação com uma possível troca de comando no poder grego. A porta-voz da entidade, Annika Breidthardt, destacou que “a Comissão não está preocupada com a atuação do terceiro programa” porque ele “já foi votado pelo Parlamento” e incluiu reformas que “podem ser realizadas mesmo com as eleições”.
Tsipras fez um pronunciamento em cadeia nacional para anunciar sua renúncia ao cargo e para convocar novas eleições – das quais é franco favorito. “O povo deve tomar o poder em suas mãos, vocês devem decidir se conseguimos levar o país a um caminho positivo, vocês devem dizer se somos capazes de levar o país à saída do memorando”, afirmou (ANSA).