Aumenta em São Paulo número de pessoas que usam cinto de segurançaUma pesquisa feita pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) nas estradas paulistas mostrou que, de dezembro de 2014 o ano para agosto deste ano, caiu de 54% para 38% o número de passageiros que andavam no banco traseiro dos automóveis não usavam o cinto de segurança No caso dos motoristas, houve queda de 13% para 9% e, no de passageiros do banco dianteiro, de 16% para 11%. De acordo com a Artesp, 69,4% dos passageiros traseiros de automóveis que sofreram acidentes e morreram estavam sem o cinto. Entre os passageiros que estavam no banco da frente, o percentual foi 38,4% e, entre os motoristas, 50,1%. No caso de caminhões, 66,7% das vítimas eram passageiros e 25%, motoristas. Não usar o cinto de segurança, em qualquer situação, constitui infração grave pelo Código de Trânsito Brasileiro e resulta em multa de R$ 127,69 por ocupante sem o equipamento e a perda de 5 pontos na habilitação. Segundo a Artesp, 194.730 motoristas foram multados neste ano nas rodovias paulistas por essa infração. A medicina de tráfego estima que o uso do cinto de segurança no banco da frente pode reduzir em 45% o risco de morte em acidentes. No caso do banco traseiro, o índice chega a 75%. O diretor-geral da Artesp, Giovanni Pengue Filho, ressaltou que o número de pessoas que não usam o cinto começou a diminuir depois de uma forte campanha de conscientização feita pela agência e pelas concessionárias responsáveis pelas rodovias. Ele disse que a campanha foi feita com base nas desculpas que as pessoas dão para não usar o cinto, como a de que o banco da frente amortece o impacto do passageiro traseiro, ou que vai “logo ali”, que não andará muito. “Os resultados animam a agência porque mostram que estamos conseguindo interferir e mudar o hábito das pessoas”, afirmou Pengue. A campanha antecipou as ações na Semana Nacional de Trânsito e atingiu as metas de redução de 50% no número de mortos nas estradas, determinada pela ONU. Para este ano, a projeção é de 847 mortos e a meta para 2020, 565. “Trouxemos as mesmas metas para o nosso programa em São Paulo. Nossa meta é reduzir em 50%, até 2020, com base nos dados de 2010, ou seja, chegar a 565. O mundo ideal seria nenhuma morte, mas temos o fator humano que é imprevisível”, disse o diretor da Artesp. Para mostrar o risco de não usar o equipamento, a campanha inclui um simulador de impacto que viaja pelo estado inteiro e já passou por 42 municípios, com mais de 6 mil pessoas fazendo o teste. “A batida nesse simulador é a 5 quilômetros por hora, o que já espanta o usuário. Se o impacto for a 60 quilômetros por hora é como uma queda de um prédio de 20 andares. Com 5 quilômetros, a pessoa já tem uma boa noção de que seria um impacto a velocidade maior”. Nesta semana, o simulador de Impacto da Artesp ficará aberto ao público na Praia do Gonzaga, em Santos, no Parque Ecológico do Tietê, em Guarulhos, e no Instituto de Pesquisas Tecnológicas, na Cidade Universitária (ABr). |
Peanuts completa 65 anos com programação especialHá 65 anos, a turma formada por Charlie Brown, Lucy, Linus, Patty Pimentinha, Chiqueirinho, Marcie, Schroeder e, claro, pela inseparável dupla Woodstock e Snoopy, dividiram a sua primeira aventura juntos. Criado pelo desenhista norte-americano Charles Schulz, o Peanuts é uma das tirinhas de histórias em quadrinhos mais famosas do mundo, sendo publicado em cerca de 2,6 mil jornais de 75 países, com mais de 355 milhões de leitores e traduções para 21 línguas. A HQ contou, melhor que quase todas as outras, como era a sociedade dos Estados Unidos nos anos 1960 e 1970. Para festejar o aniversário, a Itália organizou uma programação inteiramente dedicada à tirinha. A partir de 5 de novembro deste ano, por exemplo, estreará no país “Snoopy e Charlie Brown: Peanuts, O Filme”, que só deve chegar aos cinemas brasileiros em 14 de janeiro de 2016. Além disso, o WOW Spazio Fumetto, de Milão, recebe – com colaboração da BIC Licensing e do famoso Charles M. Schulz Museum, de Santa Rosa, na Califórnia – uma exposição temática de Charlie Brown e sua turma. No local, estarão expostos mesas onde o desenhista fazia suas criações, painéis biográficos, photosets divertidos, estátuas, instalações multimídia, vídeos, livros, jornais de época, jogos, documentos, revistas em quadrinhos e vários outros objetos usados por Schulz durante os últimos 65 anos (ANSA). Campanha incentiva imigrantes a se tornarem cidadãos dos EUAO governo dos Estados Unidos lançou uma campanha liderada pelo presidente Barack Obama, para incentivar 8,8 milhões de imigrantes legais no país a se tornarem cidadãos norte-americanos. A campanha, cujo lema é “Stand Stronger”, foi apresentada em um vídeo pelo próprio presidente, em que destaca os benefícios da cidadania norte-americana. “Ao passar a ser um cidadão norte-americano, você dá um passo importante para garantir esse sonho a todos nós. A promessa de melhores oportunidades de trabalho, os direitos e liberdades de que goza qualquer norte-americano e a possibilidade de dar algo mais ao país que agora chama de casa”, afirma o presidente. “Não se trata de mudar quem você é, mas sim de acrescentar um novo capítulo à sua viagem como cidadão norte-americano e à nossa jornada como nação de imigrantes”, acrescentou. A campanha “Stand Stronger” conta como “embaixadores presidenciais”, com o chefe espanhol José Andrés (naturalizado), a atriz Diane Guerrero, o músico Dave Matthews e o ex-jogador de basebol mexicano dos Los Angeles Dodgers Fernando Valenzuela, também naturalizado norte-americano. De acordo com estimativas recentes, há aproximadamente 13,3 milhões de residentes permanentes nos Estados Unidos, e 8,8 milhões deles podem requerer a cidadania”, informou a Casa Branca (Ag. Lusa). | Quase 500 mil refugiados chegaram à Europa este anoPelo menos 473 mil pessoas atravessaram, este ano, o mar Mediterrâneo para chegar à Europa, das quais perto de 40% são oriundas da Síria. O número é o dobro do registrado no ano passado, segundo cálculo da Organização Internacional das Migrações (OIM). Da Síria chegaram 182 mil pessoas, 38% do total, quando em 2014 os refugiados sírios na Europa representaram menos de 30% das entradas. De todas as pessoas que chegaram à Europa, 349 mil entraram pela Grécia, 121 mil pela Itália e 2 mil pela Espanha. De acordo com os levantamentos da organização, pelo menos 2.812 pessoas morreram tentando a travessia pelo mar. O Alto Comissariado da ONU para os Refugiados indicou que o número de mortos é superior a 2.900. Joel Millman, porta-voz da OIM, explicou que a diferença dos números se deve, provavelmente, ao fato de esta organização contabilizar apenas as mortes ocorridas no mar, não incluindo as pessoas mortas no continente, após a travessia do Mediterrâneo. Millman afirmou que o mês de setembro registra, até agora, uma média de oito mortes por dia, de pessoas que tentavam atravessar o Mediterrâneo (Ag. Lusa). Pacientes com ELA reagem bem a transplante de células-troncoOs 18 transplantes de células-tronco neurais realizados em pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) na Itália tiveram resultados positivos. Apesar de ser ainda muito cedo para falar em uma cura definitiva para a doença neurodegenerativa, a notícia representa certamente um passo à frente na luta contra ela. O avançado experimento foi conduzido pelo professor de biologia da Universidade de Bicocca, em Milão, e diretor científico do instituto de pesquisas Casa Sollievo della Sofferenza di San Pio, Angelo Vescovi. A primeira fase da pesquisa, feita apenas com pacientes italianos, chegou à conclusão de que o tratamento é realmente seguro e que três das 18 pessoas transplantadas mostraram benefícios neuronais em relação à doença. Estes dados preliminares também dão esperança de que no futuro haverá uma terapia definitiva para a ELA. Em entrevista exclusiva à ANSA, Vescovi disse que os resultados do experimento são “excelentes”, mas que ainda “é cedo para poder falar de uma cura para a ELA” e que “são necessárias mais confirmações”. Graças aos dados positivos, o estudo passará para a fase dois, que tem como objetivo comprovar a eficácia do método para interromper a esclerose. Ela começará a ser colocada em prática a partir do ano que vem e terá uma amostra de cerca de 70 a 80 pessoas. Toda a pesquisa foi feita de acordo com as normas internacionais da European Medicine Agency (EMA) e certificada pela Agenzia Italiana del Farmaco (Aifa). A apresentação oficial dos primeiros resultados acontecerá no palácio San Callisto, em Roma, no dia 29 deste mês (ANSA). |