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Geral 19/03/2015

em Geral
terça-feira, 21 de abril de 2015
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Campanha visa desmistificar ocorrência de incontinência urinária

A incontinência urinária tem cura e não pode ser considerada um problema normal atrelado ao envelhecimento das pessoas

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Um dos fatores que inibe quem sofre desse mal é o constrangimento em falar do assunto.

“Qualquer pessoa pode ter incontinência urinária, desde criança,”, disse o chefe do Departamento de Urologia Feminina da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Marcio Augusto Averbeck. A campanha da SBU visa conscientizar a população sobre o impacto que a incontinência urinária significa para a qualidade de vida, provocando o isolamento das pessoas e até a depressão social. A incontinência urinária é mais comum em mulheres, por uma questão anatômica.

A uretra feminina – canal que conecta a bexiga ao meio externo –, tem entre três e quatro centímetros enquanto, no homem, a uretra tem entre 18 e 20 centímetros. “Anatomicamente, é mais fácil um paciente do sexo feminino apresentar perda de urina, porque a uretra é mais curta”. Outros fatores ao longo da vida também podem predispor à ocorrência de incontinência urinária em mulheres. É o caso das gestações e partos que, muitas vezes, alteram ligamentos que deveriam manter a uretra na posição correta. Há ainda a menopausa, que pode influenciar a incidência e prevalência da doença nas mulheres.
O primeiro passo para as pessoas que sofrem da doença, independentemente do gênero ou da idade, é que procurem ajuda, disse o especialista.

Segundo Averbeck, a crença de que a incontinência urinária é algo normal, que acontece com o envelhecimento, faz com que as pessoas não busquem auxílio médico precocemente. Outro fator que inibe quem sofre desse mal é o constrangimento em falar do assunto, o que leva as pessoas a procurar ajuda tarde, quando as chances de cura são menores.

Há três tipos de incontinência urinária: a de esforço, quando há perda de urina ao tossir, rir ou fazer exercícios, por exemplo; de urgência, também chamada Síndrome da Fechadura, quando a pessoa tem uma súbita vontade de urinar e não consegue chegar a tempo ao banheiro e a mista, que é a associação dos dois tipos anteriores. O médico explicou que a Síndrome da Fechadura “é a situação de bexiga hiperativa que se contrai involuntariamente quando não deveria se contrair”. Estima-se que 18% da população adulta brasileira sofram de bexiga hiperativa. Já na incontinência urinária mista “pode ser necessário um tratamento mais abrangente”, ressaltou.

Para qualquer tipo de incontinência urinária em homens e mulheres, o tratamento inicial consiste na realização de exercícios para fortalecer a musculatura do assoalho pélvico, que é importante para o controle da micção. Deve-se contrair o assoalho pélvico por dez segundos, seguido de relaxamento também por dez segundos. O movimento deve ser repetido dez vezes por sessão, pelo menos três vezes ao dia, recomendou o especialista da SBU.

Para o tipo de incontinência por esforço, existe a cirurgia para implante de esfíncter urinário artificial. Esse tratamento entrou em 2014 no rol de ANS para pacientes com planos de saúde, beneficiando homens portadores da doença após cirurgia para remoção da próstata em tratamentos de câncer. A incontinência acomete entre 5% e 10% de homens que extraem a próstata devido ao câncer (ABr).

Brasil recebe prêmio por ações de controle do tabagismo

Ações brasileiras de controle do tabagismo foram reconhecidas internacionalmente pela Fundação Bloomberg, parceira da Organização Mundial da Saúde, que apontou o Brasil como modelo a ser seguido por outras nações com políticas neste setor. Em nota, o Ministério da Saúde disse que o prêmio representa o reconhecimento do papel desempenhado pelo país no monitoramento epidemiológico do uso do tabaco e na implantação de políticas públicas de luta contra o fumo.

Dados da pasta indicam que o número de fumantes no país continua em queda. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, o índice de pessoas que fumam e usam produtos derivados do tabaco é 20,5% menor que o registrado cinco anos atrás. Em 2013, do total de adultos entrevistados, 14,7% afirmavam fumar. Em 2008, o índice era 18,5%.

De acordo com o governo, atual­mente, mais de 23 mil equipes de saúde da família atuam em 4.375 municípios no tratamento do tabagismo. Nos últimos dois anos, o ministério destinou R$ 41 milhões para ações de combate ao uso de tabaco.

O Ministério da Saúde destacou também a elaboração de normas que contribuem para a redução do tabagismo como a lei que altera a sistemática de tributação do IPI e institui uma política de preços mínimos para os cigarros. O preço mínimo do produto passou de R$ 1 para R$ 3 e deve chegar a R$ 4,50 neste ano. Outra ação citada pelo ministério é a que proíbe o fumo em ambientes fechados desde dezembro de 2014, quando um decreto da presidenta Dilma Rousseff aboliu áreas para fumantes – os conhecidos fumódromos em locais públicos (ABr).

Mesmo com alta do dólar, aumenta a procura por vistos para os EUA

mesmo temporarioA embaixadora Liliana Ayala, em homenagem aos 450 anos do Rio, transforma o consulado em “Embaixada americana por um dia”.

A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, disse que, até o momento, a demanda de vistos de turismo por brasileiros para seu país não foi afetada pela alta do dólar. Nos últimos dias, o dólar superou a barreira dos R$ 3,20, alcançando o maior patamar dos últimos dez anos. Em visita ao Rio de Janeiro, a embaixadora destacou o fato de esta época não ser de alta temporada para o turismo em seu país.

“Geralmente, esse não é um momento de alta demanda. Mas eu estive na Califórnia, na semana passada, e me reuni com algumas empresas aéreas. Eles falavam que o número de brasileiros viajando para o estado da Califórnia tem aumentado e que estão pensando até em abrir uma linha direta de São Paulo a São Francisco. Mas temos que monitorar para ver como o impacto da economia afeta a decisão dos brasileiros em viajar”. A expectativa de Liliana é a de que a desvalorização do real em relação ao dólar seja “algo passageiro”. “Esperamos que o ajuste econômico funcione de tal maneira que as pessoas possam continuar visitando, estudando ou fazendo negócios nos Estados Unidos, que era algo que vinha crescendo bastante. Esperamos poder contar com isso”.

A embaixadora disse que, em média, são feitos 1,2 milhão de pedidos de vistos por brasileiros ao ano. A média de aprovação dos pedidos pelos consulados americanos chega a 96%. Ela acrescentou que a inclusão do Brasil no programa de isenção de vistos para os Estados Unidos ainda está em avaliação. A embaixadora disse que o avanço das discussões depende de um posicionamento do governo brasileiro.

“Para ter essa isenção, tem que ter sistemas e requerimentos da lei. Precisamos trabalhar juntos. É uma possibilidade, mas vai depender muito das autoridades brasileiras pedirem ao nosso governo. Estamos esperando um pouco agora que estamos formulando a agenda de trabalho para ver se isso forma parte dessas prioridades brasileiras”, disse (ABr).

Cerca de 750 milhões de pessoas não têm acesso à água potável

Cerca de 750 milhões de pessoas no mundo vivem sem acesso à água potável, o que resulta na morte de mais de 500 mil crianças por ano, informa comunicado divulgado pela organização Plan Internacional.

Por ocasião do Dia Mundial da Água, que será comemorado domingo (22), a ONG de proteção aos direitos da infância lembrou que o recolhimento de água é um trabalho de mulheres e, sobretudo, de crianças, na maioria dos países em desenvolvimento da África, Ásia e América.

A falta de água de qualidade e potável “agrava a pobreza dos países em desenvolvimento” e causa “subnutrição e morte”, comenta. “Uma criança morre por minuto devido à falta de acesso à água limpa”, destaca o comunicado. No ano passado, a Plan Internacional investiu mais de 42 milhões de euros em projetos de água e saneamento e na melhoria de instalações sanitárias de mais de 800 mil famílias. “Embora a meta fixada pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), de 89% de cobertura de água potável em nível mundial, tenha sido alcançada em 2012, ainda há 45 países que não conseguiram chegar a esse objetivo e não deverão atingí-lo até 2026”, de acordo com os cálculos da ONG.

A diretora-geral da Plan Internacional na Espanha, Concha Lopez, garantiu que “o acesso à água potável em uma comunidade melhora de forma decisiva aspectos como a educação e a igualdade de gênero”.

Lopez acrescentou que ter um ponto de água próximo de casa “melhora os índices de presença na escola e contribui para o cumprimento de outro ODM: garantir a educação primária universal”. Os programas dessa organização estendem-se a projetos contra doenças como a malária ou a cólera em vários países, como a região de Kayes, no Mali, onde uma de suas iniciativas, financiada pela União Europeia, contribui atualmente para a distribuição de água de qualidade a cerca de 20 mil pessoas (Ag. Lusa).

 

Prisão à venda de bebida a menores

Na primeira semana de abril, o MeSeems, empresa de pesquisa web-mobile, fez um levantamento sobre a satisfação dos brasileiros com os serviços públicos oferecido pelas três esferas políticas de governo, com 3.622 pessoas de todas as regiões do País. Para os entrevistados, 73,3% acreditam que o Governo Federal é o responsável por oferecer serviços públicos à população, seguido do Estadual (62,3%) e do Municipal (59%).

Ao avaliarem algumas questões, os respondentes expuseram a satisfação com os serviços, respondendo cada pergunta em uma escala de 0 a 10. De acordo com os resultados, foi feito um cálculo de média ponderada. Assim, em relação à qualidade do ensino fundamental e médio, a satisfação é de 2,74, mostrando a insatisfação da população com o serviço. Quanto ao acesso dos brasileiros ao ensino superior público, atingiu 5,08. A respeito da valorização e reconhecimento dos profissionais da educação, de acordo com os respondentes, a média foi de 2,22.

Quando perguntados sobre a facilidade em marcar uma consulta ou exame no serviço de saúde pública, o serviço alcançou uma 1,64. A qualidade da assistência e atendimento nos postos e hospitais públicos também foi questionada e o resultado foi de 2,15. Sobre a sensação de segurança em sua cidade, a média de satisfação foi de 2,56. Para a qualidade da assistência e atendimento dos chamados oferecidos pela polícia/bombeiros, a média foi de 4,14.

 

Nível do Cantareira atinge 15% e acumula chuva acima da média

nivel temporarioNa primeira quinzena de março, choveu 147,9 milímetros sobre o Cantareira, volume equivalente a 83,08% da média histórica do mês (178mm).

Cinco dos seis mananciais de abastecimento administrados pela Sabesp tiveram elevação no nível de água, entre eles o Sistema Cantareira que opera com 15% de sua capacidade. Em 43 dias, o volume de água dos seis reservatórios que formam esse sistema atingiu o triplo do existente no início de fevereiro (5%). As retiradas eram feitas em profundidade relativa à segunda cota da reserva técnica – água abaixo das comportas. Dede o último dia 24 de fevereiro, o bombeamento passou a ser feito da primeira cota da reserva técnica, com o enchimento gradual do nível.

Nessa primeira quinzena, choveu 147,9 milímetros (mm) sobre o Cantareira, volume equivalente a 83,08% da média histórica de março (178mm). O nível do sistema precisaria subir quase o dobro da medição atual para atingir o volume útil, esgotado em 16 de maio do ano passado. Embora seja o maior manancial, em razão da crise hídrica, o Cantareira perdeu a posição de maior fornecedor para o Guarapiranga, de onde são feitas retiradas para 5,8 milhões de consumidores, dois milhões a mais que o Cantareira.

O Sistema Rio Claro foi o único que não apresentou aumento do nível. O armazenamento desse manancial ficou estável em 40,4%. Ele é utilizado para o fornecimento de 1,5 milhão de consumidores espalhados pela região de Sapopemba, na zona leste da capital paulista, e por algumas áreas das cidades de Ribeirão Pires, Mauá e Santo André. Nos demais sistemas foram verificadas as seguintes elevações: Alto Tietê (de 21,5% para 21,8%), Guarapiranga (de 74,7% para 75,8%) e no Rio Grande (de 97,8% para 98,1%) (ABr).

Brasil tem 340 municípios em risco para dengue e chikungunya

brasil temporarioMinistro da Saúde, Arthur Chioro, apresenta o novo mapa da dengue.

Levantamento do Ministério da Saúde, divulgado ontem (12), mostrou que 340 municípios brasileiros estão em situação de risco para epidemias de dengue e chikungunya. De acordo com os dados, 877 cidades estão em alerta para ambas as doenças. Segundo o ministério, 1.844 municípios participaram do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), de janeiro a fevereiro deste ano, e registraram aumento de 26,38% em relação aos participantes em 2014.

Os números mostram que uma capital está em situação de risco, Cuiabá, e 18, em situação de alerta: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Campo Grande, Fortaleza, Goiânia, Macapá, Maceió, Manaus, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo e Vitória. Conforme o levantamento, a Região Nordeste concentra a maioria dos municípios com índice de risco de epidemia (171), seguida pelo Sudeste (54), Sul (52), Norte (46) e Centro-Oeste (17).

Na Região Nordeste, o armazenamento inadequado de água é responsável pela maioria dos criadouros do mosquito Aedes aegypti (76,5%). No Norte, o principal problema é o lixo (48,2%). No Sudeste, os depósitos domiciliares respondem pela maior parte dos criadouros (52,6%). No Centro-Oeste e no Sul, o principal foco do mosquito é o lixo (51,6% e 52,7%, respectivamente).

De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, levantamento é uma ferramenta importante para direcionar ações de prevenção e combate à dengue e à febre chikungunya. “É um dispositivo que orienta a ação não apenas de autoridades sanitárias, mas da própria comunidade, em cada cidade, em cada região. Ele representa a capacidade de mapear a situação em diferentes cidades, com graduação de riscos diferentes” (ABr).