Amazonlog reforçou laço do Brasil com países vizinhos
A simulação de resgate em situações de ajuda humanitária é o melhor caminho para reforçar a atuação conjunta do Brasil com países vizinhos
A avaliação é do ministro da Defesa, Raul Jungmann, que visitou o exercício multinacional de simulação de ajuda humanitária, Amazonlog, na tríplice fronteira com o Peru e a Bolívia. A atividade, executada em parceria com os países vizinhos, reuniu cerca de duas mil pessoas em Tabatinga, no Amazonas. A cidade fica distante cerca de 1,1 mil km de Manaus. Só é possível chegar de barco ou avião. O município, com pouco mais de 60 mil habitantes, está localizado na tríplice fronteira com as cidades de Santa Rosa, no Peru, e Letícia, na Colômbia. A cidade foi escolhida pelos militares devido ao difícil acesso e à falta de estrutura, como comunicações, estradas, dificuldades para conseguir grande quantidade de alimentos. “Aqui, países que são nossos amigos e vizinhos trabalham conosco, exercitam conosco como atender nossas populações, como alimentá-las, como fazer sua triagem e como dar conforto em situações que muitas vezes são de grande calamidade e podem envolver perda de vidas”, disse o ministro, após visitar a base internacional montada para abrigar as tropas. Jungmann presenciou a simulação de distribuição de cargas com vacinas para a população vítima de um surto de hepatite e sobrevoou a demonstração de medidas para atender a população na possibilidade de explosão de embarcações no Rio Solimões. As atividades fazem parte de um conjunto de simulações das Forças Armadas para treinar procedimentos de ajuda humanitária em caso de catástrofes como secas, enchentes, terremotos. Uma base militar multinacional foi montada para dar suporte a militares e socorro emergencial às “vítimas”. As simulações envolveram o uso de helicópteros, aviões, além de diversas embarcações para as ações de simulação de acidentes. Também foram feitos atendimentos de saúde para a população ribeirinha e comunidades indígenas do Brasil e dos países vizinhos (ABr). |
Denatran alerta que 85% dos recalls em airbags não foram feitosA investigação sobre a concessão ilegal de cidadania a cerca de 300 brasileiros, incluindo diversos jogadores de futebol, foi concluída na sexta-feira (10) com o indiciamento de quatro pessoas. Todos são acusados dos crimes de corrupção, falsidade ideológica e material cometida por um agente público em atos públicos e favorecimento de imigração clandestina. As investigações já haviam resultado na prisão de duas pessoas no mês de abril – o italiano Michele Di Maio, 57 anos, que era funcionário da comuna de Brusciano, e o ítalo-brasileiro Luis Sonda Vanderlei, 43 anos, titular de uma agência em Nápoles. Bastava que os interessados pagassem entre dois e três mil euros para virarem italianos. Eles usufruíam de parentescos inexistentes com italianos e recebiam a cidadania “jus sanguinis”. A análise dessas cidadanias começou por conta de um fluxo consistente de pedidos de emissão de passaportes na cidade de Terni, todas relacionadas a brasileiros com cidadania italiana obtida através do “jus sanguinis” e que moravam em Brusciano. Após uma revisão, constatou-se que todos os 300 brasileiros que tinham “adquirido” a cidadania italiana, de fato, não moravam na comuna de Brusciano. Entre os que teriam se beneficiado do esquema estão diversos jogadores de futebol e de futsal que, atualmente, jogam em ligas profissionais do Brasil, da Itália, da França e de Portugal, como os dos meias Gabriel Boschilia, que está no Mônaco, Bruno Henrique, que jogou pelo Palermo e está no Palmeiras, Eduardo Henrique, do Atlético-PR, Guilherme Lazaroni, do Red Bull Brasil, e o atacante Eduardo Sasha, do Internacional. Os atletas sempre negaram qualquer irregularidade (ANSA). 59,3 milhões de brasileiros estão com o nome negativadoO volume de brasileiros com contas em atraso e registrados nos cadastros de devedores apresentou um leve aumento no último mês de outubro, após sete quedas consecutivas. Segundo dados do indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) houve um aumento de 0,20% na quantidade de inadimplentes na comparação entre outubro deste ano com o mesmo mês do ano passado. Na comparação mensal, ou seja, entre setembro e outubro, o indicador apresentou aumento de 0,5%. O SPC Brasil e a CNDL estimam que o Brasil encerrou outubro com aproximadamente 59,3 milhões de brasileiros com alguma conta em atraso e com o CPF restrito para contratar crédito ou fazer compras parceladas. O número representa 39% da população com idade entre 18 e 95 anos. “A estimativa tem se mantido estável desde o início de 2016. Por um lado, as dificuldades do cenário recessivo fazem crescer o número de devedores, e por outro a maior restrição do crédito e queda na propensão do consumo age na direção contrária, limitando a tomada de crédito e o crescimento da inadimplência”, explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, afirma: “A tendência de estabilidade da estimativa deve se manter nos próximos meses” (CNDL/SPC). | Trio de trufas brancas é vendido por 75 mil eurosUm empresário de Hong Kong, Eugene Funk, comprou um trio de trufas brancas por 75 mil euros, na aquisição mais cara do Leilão Internacional de Tartufo Bianco, realizado no último domingo (12). As três trufas “gêmeas” pesam 850 gramas. Neste ano, o preço da trufa branca bateu recorde e chegou a 6 mil euros o quilo, devido a prejuízos na produção do fungo, abalada por más condições climáticas. O evento ocorreu simultaneamente em três cidades: Grinzane Cavour, Hong King e Dubai, que participou do leilão pela primeira vez. Ao todo, foram arrecadados 370 mil euros, montante que será doado para instituições de caridade. Apesar da produção da trufa branca encarar um momento delicado, o presidente da Enoteca Regional de Piemonte, Tomaso Zanoletti, comentou que o resultado obtido foi muito bom em uma “temporada difícil para as trufas” (ANSA). Índice de Confiança do Comércio alcança o maior patamarPela terceira vez consecutiva, o comerciante do município de São Paulo se mostrou mais confiante, sentimento captado pelo Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), que registrou alta de 1,2%, ao passar de 106,2 pontos em setembro para 107,5 pontos em outubro, o maior patamar desde abril de 2014. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando o índice registrou 92,6 pontos, o crescimento foi de 16%. Apurado mensalmente pela FecomercioSP, o ICEC varia de zero a 200 pontos. No comparativo anual, tanto as pequenas como as grandes empresas registraram crescimento na confiança, de 16% e 15,3%, respectivamente. As pequenas, desta vez, tiveram um desempenho um pouco melhor, com a confiança crescendo pelo terceiro mês consecutivo e atingindo o maior patamar desde abril de 2014. A confiança dos empresários voltou a melhorar na passagem de setembro para outubro. De uma maneira geral, o otimismo em relação à economia se consolida a cada mês, baseado principalmente na manutenção da melhoria do emprego e da renda, o que acelerou o ritmo das vendas no comércio e abriu espaço para novos investimentos. Para a FecomercioSP, são boas as perspectivas de vendas para o Natal e, se assim se confirmar, podem alavancar o indicador em 2018. No campo político, o mercado aguarda a aprovação da Reforma da Previdência para obter um período mais prolongado de estabilidade, propiciando boas condições para o crescimento de PIB e do Consumo das Famílias em 2018 (AI/FecomercioSP). Países da UE concordam em criar uma união militarVinte e três dos 28 países membros da União Européia (UE) concordaram ontem (13) em expandir significativamente sua cooperação militar. Os ministros das Relações Exteriores e da Defesa do bloco assinaram um documento em Bruxelas que deveria lançar as bases para uma futura união de defesa europeia. Segundo os líderes, a decisão de criar uma união de defesa europeia visa tornar a UE menos dependente dos Estados Unidos e fortalecer a cooperação entre parceiros europeus em projetos militares. “É importante para nós assumir uma posição independente, [principalmente] após a eleição do presidente dos EUA (Donald Trump). Assim, se houver uma crise no nosso bairro, devemos ser capazes de agir”, disse a ministra da Defesa alemã, Ursula van der Leyen. O ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, Sigmar Gabriel, falou da união como um “marco no desenvolvimento europeu”. A cooperação projetada é “um grande passo em direção à independência e ao fortalecimento da política de segurança e defesa da UE”, ressaltou (ABr/DPA). |